Vinho Fácil: Tejo – Muito além do que você possa imaginar

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Portugal

* por Jéssica Marinzeck

Há algumas semanas fui gentilmente convidada pela Comissão de Vinhos do Tejo a conhecer a região. Era a minha primeira viagem a Portugal então eu estava super empolgada. Todo ano tento conhecer um novo país e com tantos compromissos em 2015, quase não bati a minha meta.

Fiquei instalada na cidade de Almeirim, que fica cerca de uma hora de carro da capital Lisboa. Na estrada em direção a Almeirim algo já tinha chamado a minha atenção. Era a formação de uma névoa que durou apenas o período da manhã, e se dissipou com o passar das horas dando passagem a um baita solzão. O clima durante boa parte da viagem ficou bastante seco e quente.

Mas voltemos a tal névoa que me chamou a atenção, e também a influência marítima que a região sofre. Fiquei divagando sobre a possibilidade das uvas daquela parte do Tejo serem atacadas pelo fungo da Botrytis, aquele mesmo fungo que acomete algumas vinhas em Bordeaux e em Tokaji e ajuda na produção de alguns dos vinhos mais doces do mundo, o Sauternes e o próprio Tokaji. E para a minha surpresa: sim, dependendo do ano alguns vinhos botritizados podem sair do Tejo também.

Mas essa era apenas uma das regalos que tive durante a minha estada. Algumas vezes falamos em custo x benefício no mundo do vinho e isso nos lembra produtos de qualidade questionável, por um preço que todo mundo pode pagar. No Tejo, o custo x benefício de fato acontece! Espero que os valores na subam depois desse artigo, mas não tenho tamanha pretensão.

Numa região onde podemos encontrar desde produtores pequenos e familiares até grandes cooperativas, os diferentes estilos de vinho também são trabalhados. Tive a chance de provar desde espumantes, rosés, brancos, tintos e vinhos de sobremesa e tenho que assumir que foram poucos aqueles que se apresentaram como uma qualidade aceitável.

Os tintos portugueses são sempre agradáveis, encorpados, combinam bem com pratos á base de caça e aqueles que degustei no Tejo são muito semelhantes. As uvas mais encontradas foram a Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Castelão, Syrah, Cabernet Sauvignon e também a Merlot.

Mas foram os brancos que me chamaram à atenção. Limpos, bem feitos, vívidos, com fruta tropical madura e alguns passados por madeira, mas sem chegarem a ser enjoativos. As uvas mais utilizadas são a Fernão Pires, a casta branca mais plantada em Portugal e a Arinto, que contribui com a sua natural acidez elevada. A Chardonnay também é encontrada por lá, mas numa menor escala.

Só que não podemos falar de Portugal, sem falar da sua culinária. Bebe-se e come-se muito bem lá! Eu já sabia disso, mas pude provar. Na cidade de Almeirim, aquela que citei logo no começo do texto, existe a famosa Sopa da Pedra. A história conta que existia um frade naquela região que disse que conseguia fazer uma ótima sopa de pedra, mas para a sopa ficar melhor ainda, ele necessitaria de alguns ingredientes extras como feijão, ervas, carne etc. Tudo lorota, mas a fama da sopa ficou! Ela é bastante rica e uma delícia.

Se você ficou curioso ou curiosa para descobrir algumas das maravilhas do Tejo, anota a minha dica:

– Cardal Tinto Regional do Tejo 2013

Produzido com as uvas Touriga Nacional, Castelão e Trincadeira, ele possui aromas primários de frutas vermelhas bem maduras, como a ameixa e até o morango e em boca ele tem uma textura bem suave. Na Evino por cerca de R$ 37.

Espero que tenha gostado. Tchau!

* Jéssica Marinzeck  “Sommelière Certificada pela Court of Master Sommeliers, na Europa e nível 3 na WSET de Londres. Comecei minha experiência com vinhos na Europa e hoje sou Coordenadora de Compras do site Evino. Sou criadora do ‘O Canal do Vinho’ no YouTube e lanço esse ano meu primeiro e-book o ‘Básico do Vinho’.”


Receita: Manjubinha frita (o biscoito do mar) com limão e aioli

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Depois da anchova, essa é mais uma sugestão de peixe para quem gosta e quer ampliar o repertório. A Manjubinha é da família da anchova, tanto que seu nome científico é Anchoviella lepidentostole. Um peixinho de águas salgadas e quentes, pequeno que chega a no máximo 12 cm de comprimento. Por isso, se come inteiro, frito (sim, vai ter fritura, aceite), com cabeça e tudo. Ah, e é bem barato tanbém. Coisa de 10 dilmas o quilo.

Para a receita, a inspiração veio da gênesis.  Eu costumo dizer que deus fez o peixe e na sequência o limão. Ou vice versa. Não importa. O que importa é que peixe combina com limão e ambos combinam com calor, verão e litros de cerveja. Por isso, vamos celebrar a primavera e o sol que “alumia” nosso país essa semana e botecar.

Seja em casa, na rua, na chuva ou na fazenda arme o boteco e seja feliz. Porque botequeiro que é botequeiro mesmo, leva o boteco o coração. E como no boteco não tem lesco lesco, a receita de hoje é coisa nossa. Até você que é perdido na cozinha a ponto de não achar o abridor de garrafa vai conseguir executar. Metade do trabalho Deus já fez criando a manjuba, um biscoitinho do mar,  e o limão.  Eu como sou mala e alma gorda, fiz um aioli só para judiar (a receita do ailoi você encontra aqui).

Vamos à manjuba:

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Compre manjubas frescas, muito frescas. Lave e tempere com sal e pimenta preta moída. Deixe escorrer bem a água.

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Passe as manjubinhas na farinha de trigo. Não, não precisa de ovo.  Esse passo é só para intensificar a crocância do nosso biscoito. Um belo truque que aprendi com a minha sogra que é de Santos e manja TUDO dos paranauês do mar.

manjuba_frita_larissa_januario_semmedida3Frite os peixes em azeite quente (nada de azeite extra virgem para fritar, ok?) até que fiquem bem dourados.

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Escorra bem e sirva com limão e o molho.

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Ah, vê se não esquece de chamar os amigue e mandar trazer cerveja gelada! Minha dica é a Eggenberg Hopfenkönig, uma Bohemian Pilsner refrescante e dourada!!!

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Agenda: tem de tudo na gastronomia

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UMuxrSMXKa3APO-7-oIncEC05MaOVSwN8UpzXR1QphYMúsica Latina e Barraca de Rua no Guanahaní
Na próxima sexta-feira, 25/09, o restaurante colombiano Guanahaní inaugura uma sequência de três eventos com música latina ao vivo no restaurante. O trio de música latina, com sax, violão e percussão começa às 20h30. Já no sábado, das 12h às 17h, a casa terá em sua calçada uma barraca, com venda de comidinhas típicas latinas: arepas recheadas (calabresa, carne, cogumelos ou frango) – unidade por R$ 10 ( a de camarão R$ 12); Empanadas (cogumelos, carne ou frango) – por R$ 5, patacones -por R$ 5 e Mojito Guanahaní (rum Añejo, espumante, suco de limão siciliano e hortelã) – R$ 10.

Guanahaní
R. Joaquim Antunes, 391 – Pinheiros, São Paulo – SP
Tel.:(11) 3060-9169

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Empanadas, Che Barbaro, foto divulgação (1)Empanadas a R$5 em festival de São Paulo
Para celebrar o petisco portenho, o Grupo Bárbaro, dos Restaurante Bárbaro (na Vila Olímpia) e Che Bárbaro (na Vila Madalena), faz seu primeiro Festival da Empanada. Até 02/10, ambas as casas oferecem 10 sabores pelo valor de R$ 5 cada. Cinco deles, clássicos do cardápio, como carne com passas e queijo com cebola, além de cinco sabores especialmente desenvolvidos para o período. Entre eles, o morcilla (linguiça de sangue com especiarias). Há ainda versões vegetarianas, como palmito e ricota com espinafre (esta pode vir em massa integral) e até uma de doce de leite.

Bárbaro
Rua Doutor Sodré, 241, Vila Olímpia, tel. (11) 3845-7743

Che Bárbaro
Rua Harmonia, 277, Vila Madalena, tel. 2691-7628

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chandon (1)Festival do Espumante 2015
A Sbav/SP realiza mais uma edição do Festival do Espumante, no próximo dia 25/09, em São Paulo. Ente os expositores confirmados estão: Adolfo Lona, Cave Geisse, Chandon, Decanter, Miolo, Salton, Pizzato e Vinícola Aurora, além dos Produtores da Campanha Gaúcha, que trazem em seu portfólio cinco marcas regionais. Além de produtos nacionais, também serão expostos espumantes de outros países.  O evento acontece no Hotel Pestana das 16h às 21h. Recomenda-se a compra antecipada do ingresso pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 3814-7905. Os valores são R$ 30 (para associado SBAV/SP) e R$ 50,00 (para não-associados).

Hotel Pestana (Salão Bellatrix)
Rua Tutóia, 77, Jardim Paulista – esquina com a Av. Brigadeiro Luís Antônio

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Beer Weekend  na BrewDog Bar
Neste finde tem mais um Beer Weekend na calaçada do BrewDog Bar. Nos dias 26 e 27/09, a partir do meio-dia a casa oferece além dos chopes artesanais vendidos a preços promocionais, a novidade o Hopinator, infusor inglês que permite a imersão de frutas, ervas e/ou lúpulos em uma cerveja da carta. Para o evento de rua, uma receita inédita com a cerveja HardCore (R$ 28), que será infusionada com melão, abacaxi, goiaba e maracujá. Para forrar o Venga Bar de Tapas, Carburadores e Clarisse Reischtul servem comidinhas na varanda do bar ao som de música ao vivo. O menu inclui Sanduíche de cupim (R$20), com a carne defumada feita na cerveja, acompanhada de salsa de repolho roxo servido no pão carioquinha;  Varenikes (R$ 15), massa judaica recheada com batata e cebola e, somente no sábado, a espanhola da Paella Marinera (R$ 25), com arroz bomba, frutos do mar, páprica e açafrão.

BrewDog Bar e Bottle Sho
Rua dos Coropés, 41, Pinheiros
Tel.: 11 3032-4007

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Festival Sabor de São Paulo chefa a Guarulhos
A cidade de Guarulhos receberá, no dia 24/09, a 14º  etapa do Festival Gastronômico Sabor de São Paulo, evento da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo e realizado pela revista Prazeres da Mesa, com o apoio educacional do Senac São Paulo. O público poderá degustar os 10 pratos selecionados  e votar em favor de seu preferido na UNG – Universidade de Guarulhos, das 17h às 20h.  A degustação custará R$ 10. Os dez pratos conhecidos em cada etapa eliminatória serão submetidos à avaliação popular e de um júri especializado. Este júri selecionará quatro vencedores, que participarão da grande festa popular realizada em novembro no Parque Vila Lobos em São Paulo. O encontro também terá a presença da chef e apresentadora Bel Coelho que além de avaliar o pratos, ministrará uma aula de cozinha gratuita, no mesmo dia, às 15 horas, como tema ‘Meu Cuscuz Paulista’. Os interessados podem se inscrever por meio do e-mail: [email protected] ou pelo telefone 2475-7949.  As vagas são limitadas.

Festival Gastronômico Sabor de São Paulo – 14ª etapa | Guarulhos

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IMGP5985Nova carta de drinques Torero Valese
O Torero Valese, bar espanhol do Itaim, apresenta uma nova carta de drinques do barman Ale Beck. Todas as quartas, a happy hour é comandada por Beck que executa suas criações diretamente do balcão. São oito criações que remetem aos clássicos da Espanha, todas por R$25. O conceito é o mesmo do país: ao pedir o drinque, a primeira tapa é por conta da casa. Toda semana Juliano vai trazer uma receita diferente, para acompanhar as pedidas: podem ser tapas, bocadillos ou mesmo pintxos. Entre as sugestões, estão o Naranja Tônica (dry gin com sementes de zimbro e laranja desidratada), Herbas Tônica (dry gin, mix de ervas, azeitona e limao siciliano), Cavas Sangre (campari, vermuth, rojo cava, Freixenet e fatia de laranja) e Tio Pepe Redujito (Tio Pepe, soda, alecrim e fatias de limão e pepino).

Torero Valese
Rua Horácio Lafer, 638 – Cep: 04538-083 – São Paulo – SP
Tel.:(11) 3168-7917
www.torerovalese.com.br

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HOT D.O.C inaugura na rua dos Pinheiros
O HOT D.O.C, marca especializada em hot dogs a venda  por foodtruck, abre sua primeira casa em Pinheiros. Além das receitas que já serviam como o Seattle Style com cream cheese e cebola roxa finamente picada, o cardápio da casa conta opções de sanduíches montados, combos e pratos exclusivos na hora do almoço, inspirados nos hot dogs e preparados com diversos tipos de salsicha, como o famoso Macarrão com salsicha, massa com salsicha frankfurter molho de tomate rústico e creme de queijos, e a Salsicha de frango, com creme de milho arroz branco e couve crocante. Para acompanhar, Corn Dog (R$9), Batatas Rústicas, Batatas Chips e Onion Rings (R$15) Para beber, refrigerantes nacionais e importados, como o Dr. Pepper (R$7) e Cidra Magners de maçã e berrys (R$18). Das cervejas, vale provar a Super Bock (R$7), um rótulo português. Para finalizar, milk-shakes de Chocolate, Oreo e Caramelo com flor de sal (R$15).

HOT D.O.C.
Rua dos Pinheiros, 248B – Pinheiros
Tel.: 3571 6491

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310ml_TRIO rosaTrio, a cerveja das Sommelières

A TRIO não por acaso é nova cerveja colaborativa feita em parceria por três sommelières Amanda Reitenbach, Bia Amorim e Carolina Oda e em três lotes com a mesma receita base, mesmo estilo, mas com lúpulagens diferentes no dry-hopping(adição de lúpulo no final do processo, com a cerveja já pronta, conferindo mais intensidade aromática). O estilo da TRIO é o Session IPA, também conhecido como India Session Ale que promete ser fácil de beber, porém, sem perder o sabor e as características esperadas do estilo base – neste caso, o India Pale Ale – IPA, com presença marcante do lúpulo no  aroma, sabor e amargor. A primeira versão da cerveja TRIO já está sendo comercializada com exclusividade no ICI Brasserie da Bela Cintra. A partir do dia 28/09 será lançada no EAP – Empório Alto dos Pinheiros e do dia 01/10 em Ribeirão Preto no Biergarten. A cerveja será distribuída e comercializada pela loja Crazy4Beer, em São Paulo (Rua Antônio de Macedo Soares, 1704 – Campo Belo. Tel.: (11) 3796-2012).

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image004 (1)Jiló à vinagrete e pimenta goiana no Pirajá

O bar Pirajá lança molho exclusivo produzido com malaguetas pela pequena Mendez, de Goiás. As pimentas são curtidas e armazenadas por seis meses e só depois são usadas, garantindo assim suas características de aroma e sabor picantes. Outra novidade da casa é o Jiló à vinagrete: fatias fina do vegetal em conserva da casa, que retira o amargor e o mantém crocante. Por enquanto o Molho de pimenta (R$ 15) e o Jiló à vinagrete (R$ 12) podem ser degustados no próprio Pirajá. Disponível também em versões pra levar pra casa em um“kit sobrevivência” que inclui o molho de pimenta, o vinagrete e a cachaça Pirajá Velha Guarda.

Bar Pirajá
Av. Brigadeiro Faria Lima, 64 – Pinheiros
Tel.: (11) 3815-6881
www.piraja.com.br

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paladar_9_01-01_4Paladar Cozinha do Brasil na Anhembi- Morumbi
Acontece nos dias 26/09 e 27/09, o Paladar Cozinha do Brasil. O evento apresentará 58 atividades, entre oficinas práticas, aulas, debates e degustações, comandadas por cerca de 70 chefs, sommeliers, produtores e especialistas.  Nomes como Mara Sales, Rodrigo Oliveira, Janaína e Jefferson Rueda, Manoel Beato, Edinho Engel, Neide Rigo, Paola Carosella, Carla Pernambuco, Salvatore Loi, comandarão aulas, palestras e debates. Haverá ainda espaços de acesso gratuito com barracas de comida e expositores. A programação completa pode ser conferida no site do evento www.paladarcozinhadobrasil.com.br. Os ingressos estão a vendo no foodpass.com.br

Paladar Cozinha do Brasil
Universidade Anhembi Morumbi (Rua Casa do Ator, 275 – Vila Olímpia)

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_X1A6625 1Jantar harmonizado no 011 Gastronomia

O chef Gustavo Goussain, do restaurante 011 Gastronomia e a Zahil realizam no próximo dia 30/09, um jantar especial de quatro tempos, harmonizado com rótulos de vinhos da importadora.  O jantar terá o valor de R$ 160 por pessoa (inclui vinhos, água e café). Recomenda-se reservar. No menu: crocante de Tapioca com cupim, queijo coalho e compota de pimenta ao molho de tomate (Callia Espumante Brut), ​B​ruschetta queijo de queijo cabra chèvre, figo, hortelã, mel, rodelinha de pimenta (Planalto Reserva), Nhoque de tangerina com ragu de costela (Sangervasio Rosso IGT) e Creme brulée de capim santo (Ventus Moscato di Sicilia IGT).

011 Gastronomia
Rua Artur de Azevedo, 613, – Pinheiros
Reservas: (11) 3549-4282 ou (11) 3459-5238

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a pizza da mooca_3Pizzada beneficente na Pizzaria da Mooca
A A Pizza da Mooca (uma das melhores da cidade no momento) do chef Fellipe Zanuto, realiza mensalmente a “Pizzada”. Para a próxima edição, que acontece no dia 30/09, a casa recebe como chef convidada, que criará um sabor de pizza exclusivo com ingredientes que remetam à sua identidade , chef Tássia Magalhães do restaurante Pomodori. Ela vai apresentar a Pizza alla Campidanese, com ragu de linguiça artesanal, funcho de erva doce e grana padano. O preço da pizza de 25 cm é R$ 30. Na ação 20% da venda da pizza é revertida para a Gastromotiva, organização que promove a inclusão social por meio da gastronomia.  A massa da pizza é a mesma usada na casa preparada a base de farinha, água, sal e fermento e posta a pernoitar abaixo de 10°C.

A Pizza da Mooca
Rua Guaimbé, 439 – Mooca
Tel.: (11) 2601-4653

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Wines of Argentina em São Paulo
No dia 30/09 a Wines of Argentina realiza o Argentina Tasting Experience na cidade de São Paulo no Hotel 115. O evento contará com uma Mega Degustação às cegas, degustações sensoriais sobre diferentes temas e um espaço central com um bar que terá os vinhos premiados com medalhas de Ouro e Prata no último Argentina Wine Awards. Haverá ainda palestras com enólogos como Alejandro Vigil (Catena Zapata), Sebastián Zuccardi (Familia Zuccardi), Bernardo Bossi (Casarena), Hervé Birnie Scott (Diretor da Chandon) e Manoel Beato (Sommelier-Chefe do Grupo Fasano). Cerca de 150 pessoas terão a oportunidade de provar às cegas os 18 vinhos premiados com troféu e com medalha de ouro na última edição dos Argentina Wine Awards. Outra atividade durante o dia incluirão o “BAR AWA” com 22 vencedores de medalhas de ouro e prata na AWA 2015. O evento começa às 16h30 e vai até às 23h. As entradas para o evento serão vendidas através do site https://semhora.com.br/parceiro/evento/ate-argentina-tasting-experience

Hotel 115 Vila Madalena
Rua Girassol, 115


Receita: anchova grelhada com nhoque de banana ouro

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Finalmente esquentou. E agora acredito que o sol veio pra ficar. Pelo menos até março estamos garantidos. Logo mais tem até horário de verão. É muito amor.

Por isso, para homenagear esse cobertor natural que é o sol, minha sugestão de receita hoje é esse peixe lindo e saboroso que é a anchova.

Muita gente me pede sugestão de peixes para o dia a dia. E eu insisto sempre para que todos superemos essa mania de salmão e saint peter. Temos peixes mais baratos e mais saborosos que estes. E a anchova é um deles. Essa que usei custou 12 reais o quilo na feira do bairro.

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E para mim, se tem uma coisa que combina com peixe é banana. E dessa combinação nasceu essa receita. Um cacho de banana ouro e uma anchova comprados no mesmo dia na feira.  Se tiver com preguiça, pode só tostar a banana. Mas se animar, faz o nhoque. O preparo é ridículo de fácil e o sabor delicioso. O doce da banana cai super bem com o potência da anchova.

Aliás, não tema o peixe. A dica é pedir para o peixeiro limpar, fazer os filés e manter a pele. Isso é importante porque mesmo que você não curta comê-la, a pele protege a carne durante o preparo e garante que o peixe fique integro (não desfaça na frigideira) e muito mais suculento e saboroso.

Vamos começar pela parte mais longa da receita que é o nhoquinho de banana. Longa significa tipo, 15 minutos.

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Peguem 12 bananas ouro bem maduras e leve para assar até que elas fiquem assim como na foto, isso leva uns 10 minutos em fogo alto.

anchova_nhoque_banana_ouro_larissa_januario_semmedida3 Deixe amornar e com  ajuda de um garfo descasque.

anchova_nhoque_banana_ouro_larissa_januario_semmedida4Amasse bem até virar uma pastinha. Nesse ponto, se você colocar um pouco de azeite e um pitada de sal já pode comer como um purê para acompanhar o peixe. Mas eu quero mais.
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Acrescente uma colher de chá de amido de milho e misture ate ficar homogêneo. Unte a sua mão com um pouco de azeite e faça bolinhas de 2cm de diâmetro.  Em uma frigideira toste as bolinhas no azeite para corar, só corar.

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Tempere as anchovas com sal e pimenta preta e leve a uma frigideira pré-aquecida com azeite com  pele virada para baixo. Se quiser que fique mais crocante, bata o peixe rapidamente na farinha de trigo ou de milho. Deixe tostar em fogo médio até que a carne do peixe começa a ficar branca. Ai vire e aumente o fogo só apara dourar a parte sem pele. E está pronto.

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Para acompanhar eu ainda tostei quiabos em rodelinhas e cebola roxa fatiada em pétalas.

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Vinho Fácil: Uma breve história de Montalcino e seu mais famoso vinho, o Brunello

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* por Jéssica Marinzeck

Se você ainda não ouviu falar sobre Brunello di Montacilno, prepare-se, esse é um daqueles vinhos ícones que é preciso degustar antes de bater as botas! Tradição, resiliência, trabalho e muita história estão por trás dessa bebida.

A trajetória de Montalcino começa com uma estrada. Essa cidade, localizada na região central da Toscana, era um ponto comercial de extrema importância no período da Idade Média, e fazia parte da rota que ligava a Itália à Inglaterra.

Além disso, muitas pessoas passavam por Montalcino com destino a Roma, para verem o Papa. Aliás, muitos Papas passaram por lá antes de serem coroados, assim como outras personalidades da época e diversos viajantes.

Por volta dos anos 1500, o vinho de Montalcino começava a ser reconhecido e o Brunello di Montalcino foi um de seus abre-alas. Mas depois da Segunda Guerra Mundial as coisas não ficaram muito boas para o povo daquela região. Um dos piores acontecimentos foi na verdade a abertura da estrada Del Sole, que ligava Roma a Milão, sem passar por Montalcino.

Essa estrada fez com que a cidade ficasse esquecida e deixada de lado até por seus próprios habitantes. Não havia viajantes e 70% da população acabou saindo de lá deixando o local legado à miséria. A produção de vinho sofreu bastante com a situação, pois também muitos produtores não tinham condições de continuar o seu negócio.

Mas, os poucos habitantes que optaram por ficar em Montalcino, não se entregaram e decidiram recomeçar do zero. Foi criado então o Consórcio de Brunello, onde pequenos produtores locais se reuniram para promover o próprio vinho.  Uma revolução! Outros produtores de vinho, dessa vez de todos os lugares do mundo, começaram a olhar para Montalcino e alguns acabaram mudando-se pra lá.

Já em 1980, Brunello di Montalcino virou a primeira Denominação de Origem Controlada e Garantida (DOCG), da Itália. Bom, daí em diante o sucesso tomou proporções ainda maiores.

Hoje o Brunello di Montalcino que conhecemos é produzido com 100% Sangiovese Grosso ou Brunello, um clone da já conhecida Sangiovese. Os vinhedos estão localizados entre 300 e 500 metros acima do nível do mar e o clima em Montalcino é um dos mais secos de toda a Toscana.

O Brunello é um vinho para se beber depois de alguns anos. Não tenha pressa, ou você pode perder o que de melhor esse vinho tem a oferecer. Muitos deles podem durar facilmente até 30 anos.

Eu estive há algumas semanas na degustação da vinícola Casanova di Neri, onde os convidados tiveram a oportunidade de ouvir do proprietário da casa, o Sr. Giacomo Neri, um pouco sobre alguns de seus premiados vinhos. Na ocasião tivemos a chance de degustar o Casanova di Neri Brunello di Montalcino DOCG Tenuta Nuova 2010, que levou 100 pontos do crítico Robert Parker.

Mas pessoalmente, o vinho que mais me agradou foi o Casanova di Neri Brunello di Montalcino DOCG – White Label 2009. Esse vinho tinha uma cor rubi vívida muito linda. No nariz possuía notas de cereja e alcaçuz e na boa era bastante elegante e com uma acidez marcante.

Ambos os vinhos são trazidos ao Brasil pela Expand. O White Label custa cerca de R$ 480,00 e para saber o preço do Tenuta Nuova é preciso entrar em contato com o fornecedor.

Uma vez na vida pode sim! Espero que tenha gostado! Tchau!

* Jéssica Marinzeck  “Sommelière Certificada pela Court of Master Sommeliers, na Europa e nível 3 na WSET de Londres. Comecei minha experiência com vinhos na Europa e hoje sou Coordenadora de Compras do site Evino. Sou criadora do ‘O Canal do Vinho’ no YouTube e lanço esse ano meu primeiro e-book o ‘Básico do Vinho’.”