Especial: Dia Mundial do Macarrão

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15 regras básicas para cozinhar corretamente o macarrão

Tá bom, cozinhar macarrão está bem longe de ser uma tarefa difícil. Mas como o diabo mora nos detalhes, não custa nada fazer do jeito certo. Até porque se é para ter o trabalho, nada mais justo que o resultado seja incrível.  Vamos às regras básicas do cozimento de macarrão.

Comemore o dia do macarrão com 15 diferentes receitas de massa

O Dia do Macarrão foi criado em 1995, durante o 1º Congresso Mundial de Pasta , em Roma. A Itália é a terra da massa por excelência. Porque apesar de não ter sido sua criadora é sem dúvida a grande consumidora e propagadora. Nada mais justo que comemorar a data comendo macarrão sem medo de ser feliz.  Por isso, fiz essa seleção de  receita Do clássico carbonara às minhas invencionices.  

Conheça a origem deste trivial saboroso

O Dia do Macarrão foi criado em 1995, durante o 1º Congresso Mundial de Pasta, em Roma, na Itália. Aquela que apesar de não ter sido sua criadora, é a terra da massa por excelência, onde comi o melhor carbonara de todos os tempos da minha vida.

 

 


Receita: salada de (mini) arroz com feijão fradinho

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Segunda é aquele dia de dar uma limpada na barra e tals depois das jacas devidamente calçadas no fim de semana. Então a gente das as mãos para a culpa judaico cristã e vai ao encontro de uma salada.

Mas, éeeeeeee, tem um sempre um mas. Como a nois é besta, mas nem tanto. Investimos numa salada maravilhosa banhada no sabor, na alegria e no azeite. Porque de gordura boa não abriremos mão nem na segunda. E nem de carboidrato.

Aliás, aguardando sentada o dia em que todos farão fila para se redimir diante do nosso amigo carbs. Batatas, mandiocas, arrozes serão aclamados e levados de volta ao topo da cadeia nutricional.

Tá, parei.

Vamos a receita. Como sempre, freestyle.

 

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1 –  O ARROZ: Cozinhe uma xícara de arroz (ou aproveite sobras de arroz da sua geladeira) de sua preferência e do  jeito que você sempre faz. Vale integral, agulhinha, vermelho, preto, jasmim, basmati, o importante é ser arroz. Eu usei o mini, porque eu amo esse arroz, eu basicamente casei com esse arroz, fiz votos para a eternidade. Só evite os arrozes de risoto porque eles têm muito amido e sua salada vai virar uma massa de encher laje.

2 – O FEIJÃO:  Cozinhe uma xícara de feijão ou aproveite sobras da geladeira. OU, malandramente, compre feijões já cozidos. Pois, ninguém na humanidade cozinha apenas UMA xícara de feijão e já existem opções no mercado sem sal, sem conservantes e em porções ideais para 1 ou 2 pessoas. Sofre não gente.

3 – O FRIO: Para mim, uma das coisas que caracteriza uma salada é basicamente a temperatura. Tudo que se come frio/geladinho eu chamo de salada. Então deixe todos os ingredientes bem geladinhos.

4 – VEGETAIS: Outro ponto importante para compor uma salada é ter vegetais (cê jura?). Aqui elegi o mini tomate. Docinho, lindo e chega para dar aquele toque de cor e saúde jogando na lona de vez a sua culpa. Mas pode colocar tomate normal, cenoura ralada, abobrinha em cubos, jiló em rodelas finas, inove, reaproveite, liberte-se da ditadura da receita.

5 – TOMPEROS: Aqui é que a magya acontece. O tempero serve para alinhavar todos os outros ingredientes. Sem ele o prato é só um agrupamento de ingredientes. Comida sem tempero é tipo festa sem música. É dele a funça de conectar os sabores e dar sentido a tudo. Então investe nisso queridoãns. Eu usei: cebola roxa cortada fina e marinada na água gelada para ficar crocante. Coentro, que você pode substituir por preconceito, caso não queira colocá-lo (brinks, pode usar salsa, mas não terá a mesma emoção). Pimenta de cheiro, azeite extra-virgem, suco de limão e sal.

6 – NOÇÃO: Também conhecido como “a gosto” e “quanto baste”. Esse é um ingrediente enigmático, porém essencial em todo preparo. Principalmente nesses mais freestyle. Muita gente tem medo de temperar e pede quantidades. Gente, a quantidade de sal é tão particular quanto o seu gosto por música. Por isso, o pulo do gato é achar o seu termostato do tempero. Comece colocando pouco. Tipo, uma ponta de colher de café de sal. Mexe, prova e avalia. Tá gostoso?  Não? Repete. Faça isso para todos os temperos.  Só assim você vai achar o seu ponto de sabor e desenvolver aquela famosa mão para cozinha que todo mundo fala.  Não tem milagre, como diria o Larica Total, cozinha é treino!

Isto posto, vamos comer!  Depois me conta se você finalmente aprendeu a temperar.

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Tá na época: Jabuticaba + receita de compota de casca de jabuticaba

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Pretinha, roliça e gostosa. Ela é nossa,  só nossa. A jabuticaba é uma frutinha 100% brasileira, típica da mata Atlântica, apesar de ser encontrada em outros países sul-americanos.jabuticaba_semmedida_larissa_januario6

A jabuticabeira pode ser cultivada em jardins, quintais, pomares e até em vasos em casa. Geralmente uma árvore jovem leva pelo entre 10 e 15 anos para frutificar, mas é possível comprar mudas já desenvolvidas e encurtar a espera.

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A nossa berry além de saborosa (azedinha e doce ao mesmo tempo) é rica em vitamina C e por não ser das mais calóricas pode ser consumida a vontade como petisco ou usada em preparos como o desse post.

Outra ótima notícia é que estamos justamente na época da jabuticaba. É agora, entre agosto e outubro, que suas árvores abundam em frutinhas agarradas no tronco. É, a jabuticaba nasce grudada no tronco da árvore, forrando toda a casca de bolinhas arroxeadas. Não é um amor?

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Abaixo, listei as espécies de jabuticaba que existem no Brasil, segundo a empresa www.jabuticabeira.com.br, especializada na produção de mudas há mais de 10 anos.

  • JABUTICABA SABARÁ

    A mais apreciada e doce das jabuticabas e a mais intensamente plantada. É de crescimento médio, mas muito produtiva. Frutos miúdos, de epicarpo fino, muito saborosos. Maturação precoce.

  • JABUTICABEIRA HÍBRIDA

    Árvore de porte médio, produz fartamente frutos muito saborosos, diversas vezes ao ano. Muito indicada para vasos.

  • JABUTICABA PAULISTA

    De maior porte do que a Jabuticabeira Híbrida e de grande produção. Fruto grande e coriáceo. A maturação é um tanto tardia.

Agora que vocês já estão mais que por dentro das jabuticabas, vamos à receita:

COMPOTA DE CASCA DE JABUTICABA

jabuticaba_semmedida_larissa_januario3Comece espremendo as jabuticabas depois de lavá-las. É muito importante fazer com jabuticabas bem frescas. jabuticaba_semmedida_larissa_januario2

Coe a polpa aproveitando o suco lilás que escorre dela. As sementes nós não vamos usar nessa compota, mas você pode fazer um suco, ou caipirinha, se estiverem muito carnudas.

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Coloque as cascas numa panela. cubra com água e junte o açúcar. Para 1kg e jabuticaba, use mais ou menos 1 xícara de açúcar demerara. Eu prefiro menos doce. Mas você pode acrescentar um pouco mais. Só não passe de duas xícaras pois vai virar uma calda dura quando esfriar. Deixe ferver em fogo baixo até que as cascas fiquem macias, porém íntegras.

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Pronto! Fica ótima na sobremesa com um pouco de coalhada ou iogurte. Mas também é deliciosa para acompanhar carnes como porco e pato. A acidez presente na fruta complementa essas carnes ricas em gordura. <3

Na foto acima, comemos aqui em casa com pairfait de fígado de pato. Melhor, só dois desse.


AGENDA DE AULAS: programação outubro/novembro

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Olha só quem voltou freguesia! A agenda das aulas Sem Medida sob Medida para você!

Para o mês de outubro teremos duas aulas bem legais!

Segue o calendário:

AULA – Como penso todo dia 

Objetivo: culinária de guerrilha com pratos fáceis, rápidos e que rendem desdobramentos para mais de uma refeição.
Data: 26/10, quarta-feira.
Horário: 20h as 22h30
Programação:
 
1 ingrediente 3 preparos 
– Dicas de como escolher e comprar o ingrediente
– Três formas diferentes e saborosas de usar um mesmo ingrediente básico no dia a adia.
– Técnicas práticas de congelamento
– Sugestões de acompanhamentos para uma refeição completa
Formato:
A aula é demonstrativa para no máximo 10 pessoas. Sendo que os alunos têm 100% de liberdade de perguntar e participar ativamente do processo. A intensão é que seja tudo muito descontraído e prazeroso.
Valor: R$ 100 por pessoa
Desconto: quem trouxer mais uma pessoa paga R$ 90
A segunda aula mais pedida foi:

AULA – Pega crush

Objetivo: Comidinhas para agarrar paqueras sem pesar no estômago (ninguém merece namorar embuchado) e no bolso.
  
Data: 02/11, quarta-feira.
Horário: 20h as 22h30
Programação:
 
3 receitas fáceis e rápidas  
– Petisco, prato principal e sobremesa
– Dicas de como escolher e comprar o ingredientes
– Demonstração do preparo
– Truques para que a comida não atrapalhe o encontro
– Degustação
Formato:
A aula é demonstrativa para no máximo 10 pessoas. Sendo que os alunos têm 100% de liberdade de perguntar e participar ativamente do processo. A intensão é que seja tudo muito descontraído e prazeroso.
Valor: R$ 100 por pessoa
Desconto: quem trouxer mais uma pessoa paga R$ 90 

Inscrições:

fone: 2385-7513
Forma de pagamento: Depósito em conta
Banco Itaú
Ag. 4073
C.C. 15309-2
Favorecido: Larissa Fabiano Januário da Silva – ME
CNPJ: 11.779465/0001-09

 Venha e nunca mais se sinta perdido na sua cozinha!!!

 


Receita: panzanella (salada italiana com sobras de pão)

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“Vem chegando o verão, um calor no coração! Essa magya coloridaaaaa, são coisas da vidaaaaaaaa!!!”

Finalmente está calor nessa paulinóia delirante!!! E pra melhorar já estamos no horário de verão! É ou não é pra glorificar de pé???

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Essa época maneira do ano em que a gente (leia-se seres normais que curtem temperaturas tropicalientes) atinge picos máximos na produção de vitamina D e o ânimo e a disposição tomam conta do nosso ser.

Outra vantagem do verão é que torna-se automaticamente prazeroso comer saladas e comidas leves. Pratos frios tornam-se apetitosos e atraentes.

Para celebrar a melhor estação do ano nada mais digno que uma bela de uma salada!!!

Apresento-lhes a Panzanella!!!

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Como se já não bastasse ser deliciosa, essa receita de origem italiana é daquelas maravilhas do reaproveitamento culinário sustentável deboísta.

Sabe aquele pão de sexta que você fica olhando sem coragem de jogar fora? Então, ele será sua janta de hoje. Sim, você nunca imaginou que pães velhos poderiam ser tão incrivelmente gostosos.

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A panzanella ou panmolle vem lá da Toscana,  onde a galera manja pouco de comida boa.  Não por acaso é um prato de verão lá. Geralmente para aproveitar o pão Toscano, que é assado em forno a lenha. Aqui nós vamos com o pão que tivermos em casa.

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Eu tinha esse pão de azeite com linhaça feito pelo marido cozinheiro. Mais ou menos umas duas xícaras bem cheias. Comecei picando ele em cubos médios de pelo menos 1 cm.

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Toste os cubos no forno ate que fiquem durinhos e levemente dourados. Reserve.

Nessa receita a quantidade de legumes deve ser mais ou menos a mesma para a salada ficar equilibrada. Mas não suporto receita que manda usar 1/2 pimentão ou 1/2 cebola. A ideia aqui é aproveitar sobras e não gerar mais.

Então tente usar tudo, sem muita regra. A Panzanella aparece com infinitas versões. É possível encontrar receitas que levam até peixe e frutos do mar.

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Pegue uns 2 tomates italianos maduros e firmes e corte ao meio no sentido do comprimento e retire o miolo e as sementes e reserve a parte. Depois pique os tomates em cubos e deixa na geladeira.

Corte 1 cebola rocha em cubos proporcionais aos de tomate e coloque de molho na água bem gelada e reserve (isso vai deixar o sabor dela mais suave e a textura bem crocante).

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Corte também 1 xícara de pimentão amarelo em cubos (do mesmo tamanho dos outros vegetais), desprezando as sementes. Descasque 1 pepino (o japonês é melhor pois solta menos água, mas o outro também serve) e corte também em cubos proporcionais aos outros legumes. Reserve tudo gelado.

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Em um almofariz (ou no processador) coloque  1 colher de sopa de alcaparras, 1 dente de alho pequeno e 3 filés de anchova em conserva e amasse até virar uma pasta.

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Em uma tigela junte o pimentão, o tomate e a cebola escorrida e tempere com essa pasta.

 

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Lembra dos miolos do tomate? Então, passe no processador com umas duas colheres de água filtrada para formar um suco grosso de tomate. Se você for uma pessoa preciosista, coe esse suco para se livrar das sementes e junte à mistura de legumes. Se não, bota com semente e tudo que está valendo.

Acrescente 1/4 de xícara de azeite extra-virgem e 1 colher de sopa de vinagre de vinho tinto e mexe bem. Prove e aceite o sal. Tempere com pimenta preta moída na hora e, se estiver animado, um pouco de  peperoncino.

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Misture os legumes temperados com o pão e garanta que todos os cubos fiquem bem molhadinhos com o caldo temperado.  Finalize com folhas frescas de manjericão. Vale ainda orégano, tomilho ou alecrim. O importante é que sejam ervas frescas para trazer toda essa vibe boa do verão toscano.

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