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Segunda é aquele dia de dar uma limpada na barra e tals depois das jacas devidamente calçadas no fim de semana. Então a gente das as mãos para a culpa judaico cristã e vai ao encontro de uma salada.

Mas, éeeeeeee, tem um sempre um mas. Como a nois é besta, mas nem tanto. Investimos numa salada maravilhosa banhada no sabor, na alegria e no azeite. Porque de gordura boa não abriremos mão nem na segunda. E nem de carboidrato.

Aliás, aguardando sentada o dia em que todos farão fila para se redimir diante do nosso amigo carbs. Batatas, mandiocas, arrozes serão aclamados e levados de volta ao topo da cadeia nutricional.

Tá, parei.

Vamos a receita. Como sempre, freestyle.

 

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1 –  O ARROZ: Cozinhe uma xícara de arroz (ou aproveite sobras de arroz da sua geladeira) de sua preferência e do  jeito que você sempre faz. Vale integral, agulhinha, vermelho, preto, jasmim, basmati, o importante é ser arroz. Eu usei o mini, porque eu amo esse arroz, eu basicamente casei com esse arroz, fiz votos para a eternidade. Só evite os arrozes de risoto porque eles têm muito amido e sua salada vai virar uma massa de encher laje.

2 – O FEIJÃO:  Cozinhe uma xícara de feijão ou aproveite sobras da geladeira. OU, malandramente, compre feijões já cozidos. Pois, ninguém na humanidade cozinha apenas UMA xícara de feijão e já existem opções no mercado sem sal, sem conservantes e em porções ideais para 1 ou 2 pessoas. Sofre não gente.

3 – O FRIO: Para mim, uma das coisas que caracteriza uma salada é basicamente a temperatura. Tudo que se come frio/geladinho eu chamo de salada. Então deixe todos os ingredientes bem geladinhos.

4 – VEGETAIS: Outro ponto importante para compor uma salada é ter vegetais (cê jura?). Aqui elegi o mini tomate. Docinho, lindo e chega para dar aquele toque de cor e saúde jogando na lona de vez a sua culpa. Mas pode colocar tomate normal, cenoura ralada, abobrinha em cubos, jiló em rodelas finas, inove, reaproveite, liberte-se da ditadura da receita.

5 – TOMPEROS: Aqui é que a magya acontece. O tempero serve para alinhavar todos os outros ingredientes. Sem ele o prato é só um agrupamento de ingredientes. Comida sem tempero é tipo festa sem música. É dele a funça de conectar os sabores e dar sentido a tudo. Então investe nisso queridoãns. Eu usei: cebola roxa cortada fina e marinada na água gelada para ficar crocante. Coentro, que você pode substituir por preconceito, caso não queira colocá-lo (brinks, pode usar salsa, mas não terá a mesma emoção). Pimenta de cheiro, azeite extra-virgem, suco de limão e sal.

6 – NOÇÃO: Também conhecido como “a gosto” e “quanto baste”. Esse é um ingrediente enigmático, porém essencial em todo preparo. Principalmente nesses mais freestyle. Muita gente tem medo de temperar e pede quantidades. Gente, a quantidade de sal é tão particular quanto o seu gosto por música. Por isso, o pulo do gato é achar o seu termostato do tempero. Comece colocando pouco. Tipo, uma ponta de colher de café de sal. Mexe, prova e avalia. Tá gostoso?  Não? Repete. Faça isso para todos os temperos.  Só assim você vai achar o seu ponto de sabor e desenvolver aquela famosa mão para cozinha que todo mundo fala.  Não tem milagre, como diria o Larica Total, cozinha é treino!

Isto posto, vamos comer!  Depois me conta se você finalmente aprendeu a temperar.

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