Receita de Galinhada Goiana

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galinhada goiana
Eu andei ausente. Pois é gente. A neguinha aqui também merece uma folga, né?  Larguei a caneta e o fogão. Um pouco. Afinal, Natal e Ano Novo só têm um objetivo: a ingestão descontrolada de toneladas de comida como se não houvesse amanhã. E a gente come.

Aliás, a histeria de fim do ano é algo quase tão comovente quanto o tal espírito natalino. Todo mundo quer resolver tudo até o meio de dezembro (mais tardar dia 20). Trabalhos que não foram entregues, compras que não foram feitas, encontros que não aconteceram, presentes que não foram dados, cervejas que não foram tomadas…Parece que se não for antes do Natal, não será nunca mais.

Fato é que eu tava abduzida por uma reforma/mudança de casa combinadas ao volume de trabalho bem na reta final de 2011. E depois saí para o recesso e aí veio toda minha família em casa para as festas.  Uma bagunça deliciosa!

Mas percebe como tudo isso me afastou do blog? Falando nele, vamos ao que interessa. Como ia dizendo antes de me perder em teorias inúteis, eu comi MUITO nesse fim de ano. E como eu gosto e me meto a besta, também cozinhei. Fiz pernil, assei aves, quibe, lasanha, peixe, escondidinho, lentilha e galinhada, aaaaaaah, a galinhada . A Família Buscapé, desceu lá do Goiás, trazendo alguns litros de piqui (sim, litros. Já expliquei isso aqui), ingrediente básico para uma típica galinhada goiana.

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Receita: Frango com Pequi (ou piqui, como preferir)

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Receita: Frango com Pequi (ou piqui, como preferir) 

Ingredientes

– 1 kg de cortes de frango com osso e pele (de preferência caipira)
– 1l de piqui (lá no Goiás o piqui é vendido em latas de óleo de 1 litro)
– 4 espigas de milho verde (cortadas em rodelo ou em debulhado na faca)
– sal
– pimenta de bode a gosto
– pimenta do reino moída
– 4 dentes de alho
– cheiro verde (salsinha e coentro)
– 1 limão cravo
– 1 colher de café de açafrão da terra

Preparo
Amasse o alho, a pimenta e um pouco de sal. Essa é a base de 10 entre 10 refogados caseiros goianos (a pimenta de bode é mais cheirosa que ardida. Mas para quem não tem hábito pode ser forte, para evitar excesso dispense as sementes). Tempere os cortes de frango com a mistura e com o açafrão da terra. Regue com o suco do limão. Deixe descansar um pouco pra acentuar o tempero. Aqueça uma caçarola com um fio de azeite e coloque os cortes de frango para dourar com a pele virada para baixo. Quando estiver dourado escorra o excesso de óleo.

Em outra panela coloque o pequi para cozinhar com um pouco de sal, uma pimenta de bode inteira e cubra com água.

Deixe-os cozinhar até que o molho engrosse e eles se tornem mais amarelos e com a polpa macia (passe o garfo, se ela sair com facilidade está no ponto). Caso queira usar o milho verde em rodelas (de até cinco centímetros de espessura) o ideal é cozinha-las junto com os piquis.

Despeje o piqui com o caldo no frango. Se a opção for o milho em grãos pode agrega-lo nesse momento.  Deixe cozinhar até que a carne fique macia, mexendo o mínimo possível, mas sem deixar que o molho seque totalmente. Caso seque antes da carne atingir o ponto, acrescente um pouco de água quente. Mas cuidado, a ideia é ter um molho encorpado e um tanto untuoso. Salpique o cheiro verde para finalizar. Sirva com arroz branco.

Mais sobre o tema:

Uma pitada de reportagem: você conhece o pequi?