Provamos os novos rótulos da cervejaria artesanal japonesa Hitachino Nest

};?>

 

Para comemorar o Dia Internacional da Cerveja nesse 2 de agosto, nada mais justo que falar de rótulos lá de fora que acabam de chegar ao Brasil. Os cinco rótulos japoneses Hitachino Nest (ninho da coruja), da maior cervejaria artesanal do Japão, a Kiuchi, são uma grata surpresa. Trazidas ao país Lorch Importadora, os cinco rótulos passeiam entre os estilos europeu e americano, mas introduzindo ingredientes japoneses às receitas.

A marca já era uma referência importante no mercado de saquês e agora tem se destacado no mercado cervejeiro. Sem contar os rótulos lindos com a corujinha.  Provamos três dos cinco. Confira a seguir.

Hitachino Nest White Ale

É considerada o clássico absoluto da marca. Detém a medalha de ouro do World Beer Cup. Segue a risca a cartilha da cerveja belga de trigo. Fácil de beber é uma cerveja leve e refrescante, com boa acidez. No nariz traz especiarias e frutas.

Ficha técnica
Maltes: Lager, Trigo
Lúpulos: Perle, Styrian Golding
Adjuntos: Trigo em flocos, cevada em flocos, coentro, noz-moscada, casca de laranja, suco de laranja
Álcool por Volume: 5.5%
IBU: 13
Cor: Dourado claro
Preço: R$ 22 (330ml)

Hitachino Nest Red Rice Ale 

Mais complexa e marcante que a anterior leva arroz vermelho em sua composição o que deixa seu sabor frutado e com um fundo de saquê.  Bom corpo e espuma relativamente persistente.

Ficha técnica
Maltes: Lager
Lúpulos: Chinook
Adjuntos: Arroz vermelho, cevada em flocos
Álcool por Volume : 7.0%
IBU: 26
Cor: Smoky Pink Package
Preço: R$ 25 (330ml) 

 

Hitachino Nest XH (Extra High)

Essa foi a favorita entre todas as provadas. Uma cerveja riquíssima e complexa graças aos três meses que passa em barris de Shochu, destilado de saquê típico do Japão. Tem receita inspirada no estilo dubbel belga. Tem maltes ricos e levemente tostados e amadeirados, toques de chocolate, caramelo, tofeee, especiarias e, claro, um fundo de saquê.

Ficha técnica
Maltes: MarrisOtter, Munich, Crystal, Chocolate
Lúpulos: Chinook, Styrian Golding
Álcool por Volume: 8.0%
IBU: 44
Cor: Marrom cobre
Preço: R$ 28(330ml)


Também na linha da Hitachino Nest, mas que ainda não provamos tem a Hitachino Nest Espresso Stout, com receita base inspirada da Russian Imperial Stout, um estilo encorpado com adição de grãos de café. Notas de caramelo, malte torrado e chocolate vêm acompanhadas de toques surpreendentes de baunilha, frutas escuras e cacau.

Ficha técnica
Maltes: Maris Otter, Crystal Malt Chocolate, Black Malt
Lúpulos: Chinook, Challenger, Kent Golding
Adjuntos: Café em grão
Álcool por Volume : 7,5%
IBU : 47
Preço: R$ 28 (330ml)

 

E a Hitachino Nest Nipponia feita à base de dois ingredientes japoneses emblemáticos, o malte Kanego Golden e o lúpulo Sorachi Ace, ambos desenvolvidos em 1900. Fresca no paladar, com notas cítricas, picantes e de erva cidreira, tem amargor e doçura bastante equilibrados.

Ficha técnica
Maltes: Kaneko Golden
Lúpulos: Sorachi Ace
Álcool por Volume: 6.5%
Cor: Dourado
IBU: 22
Preço: R$ 58(550ml)

 

 

Pontos de venda em São Paulo

Aconchego Carioca, Empório Alto de Pinheiros, Cervejoteca, Cerveja Gourmet, Cerveja Store, Empório Almadas

 

 


Mr. Beer traz nove rótulos Mikkeler com exclusividade ao Brasil

};?>

 

O Mr. Beer vem agitando o mercado cervejeiro com muitas novidades. No mês passado, eles lançaram 10 rótulos da americana Epic Brewing com exclusividade no país, além de anunciar uma redução média de 30% nos preços das cervejas na rede. Desta vez, foram apresentados os nove rótulos da festejada Mikkeller trazidos ao Brasil e também encontrados apenas nas prateleiras das suas lojas.

A Mikkeller é uma cervejaria norueguesa jovem e peculiar. Com menos de dez anos de vida, ela não tem uma sede física; apenas um escritório, onde trabalham oito funcionários. A maioria dos rótulos é produzida em colaboração com a belga Proef Brouwerij, mas as brassagens em parceria correm o mundo todo, da escocesa BrewDog à Anchorage Brewing, no Alasca. Apesar de ser autodidata, o mestre-cervejeiro Mikkel Borg tem criado receitas consideradas ousadas e inovadoras e as exporta para 40 países.

Agora vamos às cervejas!

Read the rest of this entry »


Lançamentos Green Flash e Viven no Aconchego Carioca, em São Paulo

};?>

 

Contrariando a sabedoria popular, segunda-feira não é dia de branco, mas de comer e beber bem. Foi o que rolou no último dia 11, no já paulistano Aconchego Carioca, onde a Buena Beer esteve apresentando suas novas importações: rótulos da cervejaria belga Viven e da americana Green Flash, que mandou até um representante gringo para explicar as receitas durante a degustação.

No cardápio, cervejas de inspiração cruzada e sedutores bolinhos.

Além dos rótulos tradicionais da escola belga, a Viven recria receitas mais famosas nas versões inglesas ou americanas. A americana Green Flash, por sua vez, reproduz estilos consagradamente belgas, como Saison e Trippel. “Confesso que a princípio eu fique meio reticente com esse encontro da tradição com a ousadia, mas assim que provei as cervejas mudei de ideia”, comemora Edu Passarelli, o dono do bar.

Começamos pela Viven. A Dubbel Bruin e a Blond são as classiconas belgas e boas representantes dos seus estilos. Bastante suave, a Blond apresenta notas bem frutadas e a levedura tem um sutil perfume de azeitonas. Minha preferida entre as duas, a Bruin é mais maltada, mais caramelada, levemente adocicada e bastante leve. A novidade fica mesmo por conta da Ale, da Porter e da Imperial IPA. Ah, a Imperial IPA. Chegaremos a ela.

A Ale leva levedura belga, mas tem lúpulos ingleses bem pronunciados, sabor meio cítrico e bom amarguinho final. A característica marcante da Porter são as notas defumadas, que aparecem bastante já no aroma de bacon. A Imperial IPA, com seus lúpulos americanos, concorre seriamente a favorita da noite: bem seca, bem herbal, bem perfumada.

Chris Weber, um dos cervejeiros da californiana Green Flash, ficou responsável pela apresentação dos cinco rótulos que chegam por aqui. “Nós, de San Diego, formamos uma comunidade forte e unida de produtores regionais e temos pretensão de nos estabelecer como a melhor cidade cervejeira do mundo”, ambiciona.

Começamos pela Saison Diego, de sabor levemente picante, que leva gengibre, casca de laranja e pimenta da Jamaica. Depois foi a vez da Friendship Brew, uma Black Saison, talvez a única. Feita com especiarias como a sálvia que cresce naturalmente em San Diego, tem uma refrescância marcante, tipo uma vibe mentolada, e bom amargor no final. Então passamos à Trippel, que procura reproduzir fielmente a receita da escola belga, sendo floral, frutada e adocicada.

Daí partimos para a Le Freak que, como o próprio nome indica, faz uma fusão maluca de dois estilos extremos: o belga Trippel e o americano Imperial IPA. Com seu doce fermento belga e cítrico lúpulo americano faz um samba do crioulo lindo e é outra séria candidata a favorita da noite! Finalizamos com a Grand Cru, uma Strong Dark Ale com dupla levedura e refermentada na garrafa. Complexa, adocicada e bastante alcoólica que, segundo Weber, é apelidada de misteriosa, já que vai aprofundando os sabores ao longo do ano.