Vinho Fácil: Vinhos para adoçar o final de ano

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* por Jéssica Marinzeck

Há pouco mais de um mês para as festas de final de ano, eu nem preciso entrar nos pormenores da correria, das listas de compras e tudo aquilo que fazemos todos os anos, principalmente de última hora.

Uma das delícias dessa época com certeza são os doces! E não há dieta que segure. Todo mundo se rende a um docinho aqui e outro ali. Que tal esse ano preparar uma lista de vinhos que também servem de boa companhia para as sobremesas do Natal e do Ano Novo?

Claro que eu não conseguirei aqui abranger todos os tipos de sobremesa e acompanhá-las fielmente a todos os tipos de vinhos doces disponíveis no mercado, mas vou lhe deixar com uma regrinha que talvez seja a mais importante nessa hora: o vinho sempre precisa ser tão ou mais doce que a sobremesa, senão ele ficará amargo.

Isso mesmo, na hora de harmonizar vinho de sobremesa lembre-se que ele precisa brigar de igual para igual com o prato ou mesmo ainda ser mais doce, senão ele tende a sumir e quem sabe se tornar indesejável.

Abaixo você irá encontrar um apanhado de tipos de sobremesas mais comuns e quais vinhos melhor harmonizariam com essas opções. Mas calma! Há muito espaço para brincar e para criação dentro desse escopo e você não precisa ficar com medo de ousar.

– Sobremesas à base de frutas

As famosas tortas de maçã, morango ou mesmo um cheesecake de limão. Essas sobremesas cairão muito bem com vinhos que também possuem essas notas de frutas bem proeminentes. Sendo assim, espumantes à base da uva Moscatel são uma boa pedida, ou quem sabe um Colheita Tardia à base da casta branca Gewurztraminer.

– Sobremesas à base de chocolate

Bom, essa talvez seja a harmonização mais clássica tanto no final do ano ou no ano inteiro. Por isso, nada melhor do que um vinho do Porto ou mesmo algum vinho tinto doce e fortificado à base de Grenache para fazer às vezes nessa combinação.

– Sobremesas à base de creme e baunilha

Pudim de leite, alguns tipos de pavê e até arroz doce podem entrar na lista. Para esse tipo de sobremesa, os vinhos tipo Colheita Tardia também funcionam bem, assim como os deliciosos vinhos botrytisados como por exemplo, o famoso Sautérnes.

Alguns vinhos de sobremesa são tão doces que poderiam eles mesmos serem a própria sobremesa, entre as opções posso citar o famoso Jerez PX, um vinho fortificado espanhol produzido com a uva Pedro Ximenés e que chega a ser intoxicante de tão delicioso. Experimente jogar um pouco de PX em cima de um sorvete de baunilha!

Ainda nessa lista de vinhos que também podem se tornar a própria sobremesa, existe uma jóia produzida na Hungria e que se chama Tokaji, dentro os estilos de Tokaji, existe o Ezsencia que é também uma raridade. Um vinho de alta concentração de açúcar, mas com uma incrível acidez que não o torna enjoativo. Essa opção de vinho também serve para aqueles que gostam de esbanjar um pouco no final de ano.

Bom, espero que tenha gostado das dicas e se você também é uma formiguinha, não perca tempo e garanta a sobremesa para as festas de final de ano! Tchau!

* Jéssica Marinzeck  “Sommelière Certificada pela Court of Master Sommeliers, na Europa e nível 3 na WSET de Londres. Comecei minha experiência com vinhos na Europa e hoje sou Coordenadora de Compras do site Evino. Sou criadora do ‘O Canal do Vinho’ no YouTube e lanço esse ano meu primeiro e-book o ‘Básico do Vinho’.”


Vinho Fácil: 3 países produtores de vinho que você deveria conhecer

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Qualquer winelover que se preze sabe que a melhor parte desse mundo é a variedade que existe dentro dele. São diversos países, inúmeras regiões, sub-regiões, vales, fora as incontáveis uvas disponíveis e que podemos encontrar em muitos desses locais.

Para algumas pessoas é difícil se aventurar, pois o medo de errar ou de comprar um vinho “ruim” é grande (seja lá o que esse termo ruim de fato significa). Tomar qualquer vinho que não seja produzido com a uva tinta Cabernet Sauvignon se torna uma dúvida muito grande, ou pesquisar rótulos que não sejam Chilenos ou até Italianos não é tão fácil. E por conta disso muitas pessoas não saem da mesmice.

Mas existem países que estão fora da lista dos queridinhos do mundo do vinho, mas que possuem uma produção bastante significativa dessa bebida, ainda pequena, mas que não deixa de ser excitante. Estou falando da Bulgária, Romênia e Áustria. (Essa lista poderia ser maior se houvesse também uma maior diversidade no nosso mercado tupiniquim.)

Mas voltando ao primeiro país da nossa lista, a Bulgária está aos poucos encontrando a sua identidade no mundo do vinho. Nos anos 80 esse país do leste europeu  ficou reconhecido como produtor em massa de vinhos tintos à base de Cabernet Sauvignon. Álias, as uvas internacionais (Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e outras) chegaram a Bulgária na década de 60 e hoje ocupam espaço juntamente com as uvas locais como as tintas: Gamza, Mavrud, Melnik etc. E as brancas: Misket Cherven, Rkatsteli entre outras.

Já a Romênia, um país de língua latina, assim como os idiomas Português, Francês, Espanhol e Italiano já encabeçou a lista de um dos maiores países produtores de vinho. As uvas mais plantadas são as locais Feteasca Neagra e Feteasca Alba, tinta e branca respectivamente, mas o país também conta com uma plantação significativa de uvas como: Riesling renano, Gewurztraminer, Pinot Gris, Cabernet Sauvignon, entre outras. Um fator interessante é que o norte da Romênia está no mesmo paralelo que o Sul da Alsacia e o Norte da Borgonha, ambos na França, ou seja, o clima entre esses locais é bastante semelhante.

Dos três países citados nesse texto, a Áustria talvez seja a mais reconhecida  dentro do mercado mundial de vinho. A uva símbolo do país é a branca Gruner Veltliner que possui um aroma muito peculiar de pimenta branca. O clima tipicamente frio do país facilita a produção de vinhos brancos e é possível encontrar outras castas espalhadas por lá como a Riesling, Muller-Thurgau, Sauvignon Blanc entre outras. E uvas tintas como a Blaufrankisch, Zweigelt, Saint Laurent e Blauburgunder (como a Pinot Noir é conhecida por lá).

Como já seria de se esperar os três países possuem uma fatia irrisória dentro do mercado de vinhos no Brasil, mas é possível encontrar rótulos interessantes de todas essas origens.

Da Bulgaria:

Enira 2009

Vinho tinto de corte (Merlot, Shiraz, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot).  Tonalidade granada, com aromas complexos de fruta negra madura e especiarias doces, além de um toque de couro. Em boca é macio e sedutor. Por cerca de R$ 150,00 na Winelands.

Da Romênia:

Artisan Feteasca Alba Barrique

Vinho branco produzido 100% com a uva autóctone romena Feteasca Alba. No nariz apresenta notas de frutas de caroço como o pêssego e frutas tropicais como o melão, além daquele toque de baunilha por conta da passagem em barrica. Custa cerca de R$ 125,00 na Winelands.

Da Áustria:

Supperer Gruner Veltliner 2012

Produzido na região de Wachau, a mais famosa na Áustria, esse é um Gruner Veltliner seco. Mas não se engane, esse vinho tem aromas de frutas tropicais como o melão e notas minerais no nariz. Tem um bom corpo e pode facilmente ser degustado sozinho. Cerca de R$ 145,00 na Vinhos Etcetera


Vinho Fácil: A fascinante África do Sul

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* por Jéssica Marinzeck

A primeira vez que visitei a África do Sul, eu simplesmente me apaixonei. Na época eu trabalhava como Comissária de Bordo pela Emirates Airlines e tive a chance de passar 24 horas na Cidade do Cabo. Foi o suficiente para que eu retornasse poucos meses depois, em férias. E foi naquela cidade onde também visitei minhas primeiras vinícolas na vida. Ou seja, minha ligação com a Cidade do Cabo e os vinhos sul-africanos, não é de hoje.

Felizmente eu tive a chance de retornar ao país novamente em Setembro desse ano, mais uma vez a trabalho e com a missão de selecionar alguns possíveis novos rótulos que poderão chegar em breve ao Brasil.

A África do Sul, como muitos de nós já sabemos, sofreu muito com a o período do Apartheid (regime de segregação racial) que terminou em 1994. O país tem uma longa história vitivinícola, mas ela foi duramente interrompida por conta desse lapso em sua história. E há mais de 20 anos a África do Sul vem trabalhando para desenvolver e promover ainda mais a qualidade dos seus vinhos.

A uva tinta Pinotage foi uma das responsáveis sobre essa fama internacional que esse país africano ganhou. Ela é um cruzamento de outras duas castas tintas, a Pinot Noir e a Cinsault (conhecida como Hermitage na África do Sul).  Muitos dos vinhos que temos no mercado hoje em dia,  não mostram de verdade o potencial dessa uva.  Ela é capaz de variar entre vinhos mais simples e frescos até alguns mais complexos e bastante encorpados com notas de ameixa preta, cassis, tabaco e alcatrão.

Mas dos tintos que provei, o que mais me chamou a atenção foi um rótulo que infelizmente não está disponível no mercado brasileiro e foi feito 100% com a uva Cinsault. Ele era leve, despretensioso, fácil de beber e com ótima estrutura. Outras uvas que são bastante encontradas no Rhône (França), têm performado muito bem na África do Sul, como a própria Cinsault, Syrah, Mourvédre entre outras.

A África do Sul tem duas grandes características a seu favor, altitude e a influência oceânica dependendo de onde você estiver.  Isso facilita também o cultivo de uvas brancas. A Chenin Blanc com certeza é a branca mais marcante naquelas terras. Ela aparece em vinhos secos e leves até os de sobremesa, e os preços também acompanham.

Mas eu também não poderia deixar de falar aqui, da competência com que muitos vinhos produzidos com a Sauvignon Blanc têm saído de lá. Eles são elegantes, intensos sem serem enjoativos e também refrescantes.

Se você estava procurando novidade para a sua adega, ou se está cansado(a) da mesmice de suas escolhas, que tal se voltar para um rótulo da África do Sul? Infelizmente nosso mercado ainda não está muito aberto para esses rótulos, mas o aumento dessa demanda só depende de nós consumidores.

Mas se existe alguém que entende de vinho sul-africano no Brasil, é o pessoal da Qual Vinho?. E minha dica de hoje é um rótulo que eles trazem com exclusividade:

Lam Pinotage 2013. É um vinho orgânico, desses que acabariam com qualquer super-degustador numa prova às cegas. Ele possui notas de frutas vermelhas, taninos finos, ótima acidez e um final bem longo.

Tchau!

* Jéssica Marinzeck  “Sommelière Certificada pela Court of Master Sommeliers, na Europa e nível 3 na WSET de Londres. Comecei minha experiência com vinhos na Europa e hoje sou Coordenadora de Compras do site Evino. Sou criadora do ‘O Canal do Vinho’ no YouTube e lanço esse ano meu primeiro e-book o ‘Básico do Vinho’.”


Vinho Fácil: Tejo – Muito além do que você possa imaginar

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Portugal

* por Jéssica Marinzeck

Há algumas semanas fui gentilmente convidada pela Comissão de Vinhos do Tejo a conhecer a região. Era a minha primeira viagem a Portugal então eu estava super empolgada. Todo ano tento conhecer um novo país e com tantos compromissos em 2015, quase não bati a minha meta.

Fiquei instalada na cidade de Almeirim, que fica cerca de uma hora de carro da capital Lisboa. Na estrada em direção a Almeirim algo já tinha chamado a minha atenção. Era a formação de uma névoa que durou apenas o período da manhã, e se dissipou com o passar das horas dando passagem a um baita solzão. O clima durante boa parte da viagem ficou bastante seco e quente.

Mas voltemos a tal névoa que me chamou a atenção, e também a influência marítima que a região sofre. Fiquei divagando sobre a possibilidade das uvas daquela parte do Tejo serem atacadas pelo fungo da Botrytis, aquele mesmo fungo que acomete algumas vinhas em Bordeaux e em Tokaji e ajuda na produção de alguns dos vinhos mais doces do mundo, o Sauternes e o próprio Tokaji. E para a minha surpresa: sim, dependendo do ano alguns vinhos botritizados podem sair do Tejo também.

Mas essa era apenas uma das regalos que tive durante a minha estada. Algumas vezes falamos em custo x benefício no mundo do vinho e isso nos lembra produtos de qualidade questionável, por um preço que todo mundo pode pagar. No Tejo, o custo x benefício de fato acontece! Espero que os valores na subam depois desse artigo, mas não tenho tamanha pretensão.

Numa região onde podemos encontrar desde produtores pequenos e familiares até grandes cooperativas, os diferentes estilos de vinho também são trabalhados. Tive a chance de provar desde espumantes, rosés, brancos, tintos e vinhos de sobremesa e tenho que assumir que foram poucos aqueles que se apresentaram como uma qualidade aceitável.

Os tintos portugueses são sempre agradáveis, encorpados, combinam bem com pratos á base de caça e aqueles que degustei no Tejo são muito semelhantes. As uvas mais encontradas foram a Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Castelão, Syrah, Cabernet Sauvignon e também a Merlot.

Mas foram os brancos que me chamaram à atenção. Limpos, bem feitos, vívidos, com fruta tropical madura e alguns passados por madeira, mas sem chegarem a ser enjoativos. As uvas mais utilizadas são a Fernão Pires, a casta branca mais plantada em Portugal e a Arinto, que contribui com a sua natural acidez elevada. A Chardonnay também é encontrada por lá, mas numa menor escala.

Só que não podemos falar de Portugal, sem falar da sua culinária. Bebe-se e come-se muito bem lá! Eu já sabia disso, mas pude provar. Na cidade de Almeirim, aquela que citei logo no começo do texto, existe a famosa Sopa da Pedra. A história conta que existia um frade naquela região que disse que conseguia fazer uma ótima sopa de pedra, mas para a sopa ficar melhor ainda, ele necessitaria de alguns ingredientes extras como feijão, ervas, carne etc. Tudo lorota, mas a fama da sopa ficou! Ela é bastante rica e uma delícia.

Se você ficou curioso ou curiosa para descobrir algumas das maravilhas do Tejo, anota a minha dica:

– Cardal Tinto Regional do Tejo 2013

Produzido com as uvas Touriga Nacional, Castelão e Trincadeira, ele possui aromas primários de frutas vermelhas bem maduras, como a ameixa e até o morango e em boca ele tem uma textura bem suave. Na Evino por cerca de R$ 37.

Espero que tenha gostado. Tchau!

* Jéssica Marinzeck  “Sommelière Certificada pela Court of Master Sommeliers, na Europa e nível 3 na WSET de Londres. Comecei minha experiência com vinhos na Europa e hoje sou Coordenadora de Compras do site Evino. Sou criadora do ‘O Canal do Vinho’ no YouTube e lanço esse ano meu primeiro e-book o ‘Básico do Vinho’.”


Vinho Fácil: Uma breve história de Montalcino e seu mais famoso vinho, o Brunello

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* por Jéssica Marinzeck

Se você ainda não ouviu falar sobre Brunello di Montacilno, prepare-se, esse é um daqueles vinhos ícones que é preciso degustar antes de bater as botas! Tradição, resiliência, trabalho e muita história estão por trás dessa bebida.

A trajetória de Montalcino começa com uma estrada. Essa cidade, localizada na região central da Toscana, era um ponto comercial de extrema importância no período da Idade Média, e fazia parte da rota que ligava a Itália à Inglaterra.

Além disso, muitas pessoas passavam por Montalcino com destino a Roma, para verem o Papa. Aliás, muitos Papas passaram por lá antes de serem coroados, assim como outras personalidades da época e diversos viajantes.

Por volta dos anos 1500, o vinho de Montalcino começava a ser reconhecido e o Brunello di Montalcino foi um de seus abre-alas. Mas depois da Segunda Guerra Mundial as coisas não ficaram muito boas para o povo daquela região. Um dos piores acontecimentos foi na verdade a abertura da estrada Del Sole, que ligava Roma a Milão, sem passar por Montalcino.

Essa estrada fez com que a cidade ficasse esquecida e deixada de lado até por seus próprios habitantes. Não havia viajantes e 70% da população acabou saindo de lá deixando o local legado à miséria. A produção de vinho sofreu bastante com a situação, pois também muitos produtores não tinham condições de continuar o seu negócio.

Mas, os poucos habitantes que optaram por ficar em Montalcino, não se entregaram e decidiram recomeçar do zero. Foi criado então o Consórcio de Brunello, onde pequenos produtores locais se reuniram para promover o próprio vinho.  Uma revolução! Outros produtores de vinho, dessa vez de todos os lugares do mundo, começaram a olhar para Montalcino e alguns acabaram mudando-se pra lá.

Já em 1980, Brunello di Montalcino virou a primeira Denominação de Origem Controlada e Garantida (DOCG), da Itália. Bom, daí em diante o sucesso tomou proporções ainda maiores.

Hoje o Brunello di Montalcino que conhecemos é produzido com 100% Sangiovese Grosso ou Brunello, um clone da já conhecida Sangiovese. Os vinhedos estão localizados entre 300 e 500 metros acima do nível do mar e o clima em Montalcino é um dos mais secos de toda a Toscana.

O Brunello é um vinho para se beber depois de alguns anos. Não tenha pressa, ou você pode perder o que de melhor esse vinho tem a oferecer. Muitos deles podem durar facilmente até 30 anos.

Eu estive há algumas semanas na degustação da vinícola Casanova di Neri, onde os convidados tiveram a oportunidade de ouvir do proprietário da casa, o Sr. Giacomo Neri, um pouco sobre alguns de seus premiados vinhos. Na ocasião tivemos a chance de degustar o Casanova di Neri Brunello di Montalcino DOCG Tenuta Nuova 2010, que levou 100 pontos do crítico Robert Parker.

Mas pessoalmente, o vinho que mais me agradou foi o Casanova di Neri Brunello di Montalcino DOCG – White Label 2009. Esse vinho tinha uma cor rubi vívida muito linda. No nariz possuía notas de cereja e alcaçuz e na boa era bastante elegante e com uma acidez marcante.

Ambos os vinhos são trazidos ao Brasil pela Expand. O White Label custa cerca de R$ 480,00 e para saber o preço do Tenuta Nuova é preciso entrar em contato com o fornecedor.

Uma vez na vida pode sim! Espero que tenha gostado! Tchau!

* Jéssica Marinzeck  “Sommelière Certificada pela Court of Master Sommeliers, na Europa e nível 3 na WSET de Londres. Comecei minha experiência com vinhos na Europa e hoje sou Coordenadora de Compras do site Evino. Sou criadora do ‘O Canal do Vinho’ no YouTube e lanço esse ano meu primeiro e-book o ‘Básico do Vinho’.”