Camarão é meu clichê. Eu amo, não nego, nunca. Sempre tenho espaço pra esse crustáceo na minha vida. Acho que fica bom de quase todos os jeitos. Cozido, ensopado, assado na grelha, no risoto, na torna, na empada, na massa, cru ou empanado e frito. Pra mim esse último os politicamente corretos que não me ouçam, o melhor. O nível de crocância é imbatível, sem contar a textura macia e o sabor acentuado do camarão. Tudo fica evidente nesse preparo. Com a farinha panko, fica ainda melhor.
Conforme o prometido no post anterior, segue a segunda receita com aspargos da série, ideal para o jantar de hoje porque é um prato que pode inclusive ser servido frio:
Faz um tempo, vivemos aqui em casa algo na mesma linha da cenoura, só que com aspargos. Tudo porque na teve um surto no fornecimento aqui na feira do bairro e por algum motivo no universo o pacote estava custando R$ 1. Sim, UM REAL. Para quem não sabe isso é uma grande coisa. Primeiro, que nem o pãozinho custa mais um real. Segundo, porque aspargos verdes frescos custam em média R$ 10 o pacotinho que vem com uns sete.
Mas tem um motivo para serem caros assim. Os aspargos são raros, principalmente no Brasil – só chegou aqui nos anos 30 e mesmo assim em conserva. Hoje, o nosso vizinho Peru é um dos maiores exportadores do mundo, talvez por isso, o preço aqui tenha variado e, às vezes, aconteçam promoções como a que tive a sorte de encontrar.