Emblemática cerveja elaborada pelo método “Champegnoise”, com adição de leveduras de champgne, maturada em barris de madeira e refermentada na própria garrafa.
O perfil aromático é muito frutado, remetendo ao vinho branco, damasco, abacaxi e limão siciliano.
O sabor fica entre o doce e a acido, com leve amargor final.
Tem alta carbonatação, o que potencializa sua refrescância e alto drinkability. Apesar de sua potencia alcoólica, o álcool é muito bem inserido, o que deixa este rótulo muito fácil de beber.
Harmonização
Prato: Panelinha de peixe e camarões confitados com mini legumes.
O prato escolhido harmoniza com este rótulo pois possui características refrescantes dos legumes e folhas, e possui acidez e sal do camarão e do peixe.
A acidez e o sal são suavizados pelo álcool e pela alta carbonatação da cerveja e também pelo seu adocicado.
Uma harmonização instigante e acolhedora.
Eu me vejo numa praia, por do sol, com pessoas queridas e ouvindo uma bela música.
* Fernando Bastos é Sommelier de Cervejas, Cervejeiro caseiro, pós-graduando em Tecnologia Cervejeira e Presidente da AcervA Goiana – Associação dos Cervejeiros Artesanais de Goiás 2010/2014.Instagram: falandosobrecerveja
O verão é esse coisa linda e louca que nos arrebata de fora pra dentro fazendo aquecer até o meis gélido dos corações. O probelma é que entre uma cerveja e outra temos que comer. Nessa hora nada melhor que uma boa e consistênte salada, mas essa não qualquer uma. Vale por uma refeição.
Eu sou goiana, monotemática e acabei de chegar de féria com um estoque renovado de pequi, o meu ingrdiente favorito no mundo. Daí que to enfiando pequi em tudo. Até uma paella com o danado eu fiz!
Nesse caso ele vem acompanhando de outras duas coisas que eu amo: jiló e manga verde. É, manga verde, você leu certo. Todo mundo gosta de manga madura. Mas lá no Goiás a gente gosta MESMO é de manga verde. Ou melhor, de vez. É quando a fruta não chegou lá ainda, mas também já não está travando a língua. Aí a gente “casca” e come com sal na pressa de não aguentar amadurecer.
Uns chamariam de thai, de thailandia, mas eu chamo de cai, de caipira. Bora pro preparo.
Você vai precisar de uma manga verde cortada em espaguete com a ajuda de um fatiador/descascador de legumes. Mas ela deve estar com a casca bem verde e firme, com as maduras não funcionará. Reserve em água gelada.
Também pré-prepare 1/2 xícara de chá de cubos de frango. Basta grelhar no azeite quente e quando estiver dourado banhá-los com o suco de 1 limão misturado com sal e pimenta-do-reino. Deixe o suco secar e reserve os franquinhos.
A parte corte 1/2 xícara de chá de tomatinhos cereja ao meio e 1/2 xícara de chá de jiló em meia lua finamente. Fatie a pimenta. Escorra 1/2 xícara de chá de polpa pequi em lascas na conserva e branqueie. Junte 1/2 xícara de milho verde cozido e debulhado (ou use em lata).
Monte a salada misturando todos os ingredientes. Para temperar junte 1 parte de suco de limão para 2 partes de azeite de oliva com 1 colher de café de sal. Bata um pouco para emulsionar.
Regue a salada com o molho de limão e finalize com a pimenta de cheiro ou dedo-de-moça se quiser sardência e 4 cebolinhas verdes picadas.
Gazpacho, um grande amor de verão. Esquentou ele aparece na minha vida como um Tsunami de sabor. Apenas, amo essa combinação de sabores e cores. Mas fiz tanto o gazpacho clássico que enjoei. Sou dessas de que mata receitas a golpes de obsessão. Faço tanto, mas tanto, que chega uma hora que não dá mais.
Aí sou forçada a inventar versões de pratos que amo para resgatá-los na minha palheta de sabores. Numa dessas inventei esse gazpacho verde. Não, eu nao troquei o tomate maduro por verdes. Usei abobrinhas verdinhas. Sim, ficou incrível, vamos para a receita.
Corte 1 pão velho em rodelas, vale usar também qualquer outro pão velho de sua preferência. Pique 2 abobrinhas bem verdinhas (médias), 1 penino japones, 1 pimentão verde e 1 cebola branca em cubos grandes.
Em uma vasilha coloque o pão e os vegetais. Junte dois dentes de alho descascados, 1/2 xícara de vinagre de arroz, 1/2 xícara de vinho branco seco, suco de 1 limão, sal e pimenta-do-reino. Opcional: eu coloquei cominho em grãos de cominho (uns 10) e duas pimentas verdes tostadas diretamente no fogo para dar um “defumê”. Cubra com água filtrada (lembrando que a receita não vai ao fogo) e deixe descansar na geladeira por mais tempo possível para pegar gosto e tornar tudo mais fácil de digerir. Bata tudo no liquidificador e sirva geladinho.
Bem antes de se tornar um hit dos verões pelo mundo, a sopa fria espanhola era conhecida como “Gazpachillo del pobre”. Prato simples, consumido desde o século XVII pelos pobres da região da Andaluzia que, na necessidade de aplacar a fome, juntavam pão e água com o que tivesse. Tanto que o nome – de origem e influência árabe como quase tudo na Península Ibérica – significa pão encharcado, segundo a Larousse da Gastronomia.
Há um sem número de variações para um mesmo tema dentro e fora da Espanha. Mas é de conhecimento público que sem pão molhado, não há gaspacho. Outro ponto comum é sempre servi-lo frio. Já as combinações variam muito. Entre as mais sofisticadas está o ajo blanco ou gazpacho branco. Cordobês, medieval, de influência moçárabe, leva massa de amêndoas peladas. E o gazpacho rojo, já acrescido de tomate e pimentão.
Aliás, o tomate só encontrou gazpacho por volta do século XIX, quase 300 anos depois de a fruta ter chegado à Europa pelas mãos dos colonizadores. Há ainda uma versão portuguesa do prato com as verduras picadas em cubinhos bem pequenos e incorporados aos ingredientes líquidos em vez de triturados.
Carne.Moída. Apenas amo. É o que eu pediria no corredor da morte sem a menor sombra de dúvida. Até que… descobri que sempre fiz errado. Sim, eu sempre fiz errado. Até que um dia o Gordon (o Ramsay) e a minha sogra me ensinaram a fazer do jeito certo. E pra comemorar eu fiz esse petisco de carne agridoce com Sriracha, o molho de pimenta hipster (levemente adocicado).
Basicamente o meu erro era começar pelo refogado básico de cebola e alho e só depois entrar com a carne. Isso fazia com que a carne soltasse água e ficasse cinza. Aí, para dar cor, tinha que esperar secar toda a água, o que levava bem mais tempo. O melhor é você PRIMEIRO fritar a carne em azeite/óleo bem quente e só depois adicionar os aromáticos. Não sei porquê, SÓ na carne moída eu fazia o contrário.
Isto posto, vamos ao passo a passo. Aqui você começa fritando 500g de carne moída em 1 fio de azeite. Pode ser acém ou peito e para os mais fit, patinho ou peixinho. Deixe a carne dourar bem e só então tempere com sal.
Aqui a ideia era adoçar e caramelizar, para isso, usei açúcar de palma (vale qualquer açúcar). Depois acrescente 1/2 copo de água para que os temperos penetrem. Depois coloque a junte a pimenta Sriracha a gosto. Junte 1 xícará de pimentões (eu tinha sobras e usei as três cores, mas use o que tiver) e deixe refogar ate murchá-los.
Finalize com raspas de limão e sirva no pão pita tostadinho ou com crostata. Se quiser, faça um vinagrete de vegetais para dar um toque de acidez. É só misturar 1 parte de líquido ácido (limão ou vinagre) para 3 de azeite e temperar vegetais como tomate, abobrinha, jiló e pepino.