Falando sobre cerveja: Malheur Bière Brut Reserva

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*Por Fernando Bastos

 

Cerveja: Malheur Bière Brut Reserva

País: Bégica

Cervejaria: De Landtsheer

Estilo: Bière Brut

Teor alcoólico: 11%

Emblemática cerveja elaborada pelo método “Champegnoise”, com adição de leveduras de champgne, maturada em barris de madeira e refermentada na própria garrafa.

O perfil aromático é muito frutado, remetendo ao vinho branco, damasco, abacaxi e limão siciliano.

O sabor fica entre o doce e a acido, com leve amargor final.

Tem alta carbonatação, o que potencializa sua refrescância e alto drinkability. Apesar de sua potencia alcoólica, o álcool é muito bem inserido, o que deixa este rótulo muito fácil de beber.

Harmonização

Prato: Panelinha de peixe e camarões confitados com mini legumes.

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O prato escolhido harmoniza com este rótulo pois possui características refrescantes dos legumes e folhas, e possui acidez e sal do camarão e do peixe.

A acidez e o sal são suavizados pelo álcool e pela alta carbonatação da cerveja e também pelo seu adocicado.

Uma harmonização instigante e acolhedora.

Eu me vejo numa praia, por do sol, com pessoas queridas e ouvindo uma bela música.

* Fernando Bastos é Sommelier de Cervejas, Cervejeiro caseiro, pós-graduando em Tecnologia Cervejeira e Presidente da AcervA Goiana – Associação dos Cervejeiros Artesanais de Goiás 2010/2014. Instagram: falandosobrecerveja


Receita: Salada Goiana de manga verde com frango, pequi e jiló

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O verão é esse coisa linda e louca que nos arrebata de fora pra dentro fazendo aquecer até o meis gélido dos corações. O probelma é que entre uma cerveja e outra temos que comer. Nessa hora nada melhor que uma boa e consistênte salada, mas essa não qualquer uma. Vale por uma refeição.

Eu sou goiana, monotemática e acabei de chegar de féria com um estoque renovado de pequi, o meu ingrdiente favorito no mundo. Daí que to enfiando pequi em tudo. Até uma paella com o danado eu fiz!

Nesse caso ele vem acompanhando de outras duas coisas que eu amo: jiló e manga verde. É, manga verde, você leu certo. Todo mundo gosta de manga madura. Mas lá no Goiás a gente gosta MESMO é de manga verde. Ou melhor, de vez. É quando a fruta não chegou lá ainda, mas também já não está travando a língua. Aí a gente “casca” e come com sal na pressa de não aguentar amadurecer.

Uns chamariam de thai, de thailandia, mas eu chamo de cai, de caipira. Bora pro preparo.

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Você vai precisar de uma manga verde cortada em espaguete com a ajuda de um fatiador/descascador de legumes. Mas ela deve estar com a casca bem verde e firme, com as maduras não funcionará. Reserve em água gelada.

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Também pré-prepare 1/2 xícara de chá de cubos de frango. Basta grelhar no azeite quente e quando estiver dourado banhá-los com o suco de 1 limão misturado com sal e pimenta-do-reino. Deixe o suco secar e reserve os franquinhos.

A parte corte 1/2 xícara de chá de tomatinhos cereja ao meio e 1/2 xícara de chá de jiló em meia lua finamente. Fatie a pimenta. Escorra 1/2 xícara de chá de polpa pequi em lascas na conserva e branqueie.  Junte 1/2 xícara de milho verde cozido e debulhado (ou use em lata).

Monte a salada misturando todos os ingredientes. Para temperar junte 1 parte de suco de limão para 2 partes de azeite de oliva com 1 colher de café de sal. Bata um pouco para emulsionar.

Regue a salada com o molho de limão e finalize com a pimenta de cheiro ou dedo-de-moça se quiser sardência e 4 cebolinhas verdes picadas.

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Receita: Gazpacho Verde

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Gazpacho, um grande amor de verão. Esquentou ele aparece na minha vida como um Tsunami de sabor. Apenas, amo essa combinação de sabores e cores. Mas fiz tanto o gazpacho clássico que enjoei. Sou dessas de que mata receitas a golpes de obsessão. Faço tanto, mas tanto, que chega uma hora que não dá mais.

Aí sou forçada a inventar versões de pratos que amo para resgatá-los na minha palheta de sabores. Numa dessas inventei esse gazpacho verde. Não, eu nao troquei o tomate maduro por verdes. Usei abobrinhas verdinhas. Sim, ficou incrível, vamos para a receita.

 

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Corte 1 pão velho em rodelas, vale usar também qualquer outro pão velho de sua preferência. Pique 2 abobrinhas bem verdinhas (médias), 1 penino japones, 1 pimentão verde e 1 cebola branca em cubos grandes.

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Em uma vasilha coloque o pão e os vegetais. Junte dois dentes de alho descascados, 1/2 xícara de vinagre de arroz, 1/2 xícara de vinho branco seco, suco de 1 limão, sal e pimenta-do-reino. Opcional: eu coloquei cominho em grãos de cominho (uns 10) e duas pimentas verdes tostadas diretamente no fogo para dar um “defumê”.  Cubra com água filtrada (lembrando que a receita não vai ao fogo) e deixe descansar na geladeira por mais tempo possível para pegar gosto e tornar tudo mais fácil de digerir. Bata tudo no liquidificador e sirva geladinho.

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Gazpacho: conheça a origem da sopa fria espanhola

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Bem antes de se tornar um hit dos verões pelo mundo, a sopa fria espanhola era conhecida como “Gazpachillo del pobre”. Prato simples, consumido desde o século XVII pelos pobres da região da Andaluzia que, na necessidade de aplacar a fome, juntavam pão e água com o que tivesse. Tanto que o nome – de origem e influência árabe como quase tudo na Península Ibérica – significa pão encharcado, segundo a Larousse da Gastronomia.

Há um sem número de variações para um mesmo tema dentro e fora da Espanha. Mas é de conhecimento público que sem pão molhado, não há gaspacho. Outro ponto comum é sempre servi-lo frio. Já as combinações variam muito. Entre as mais sofisticadas está o ajo blanco ou gazpacho branco. Cordobês, medieval, de influência moçárabe, leva massa de amêndoas peladas. E o gazpacho rojo, já acrescido de tomate e pimentão.

Aliás, o tomate só encontrou gazpacho por volta do século XIX, quase 300 anos depois de a fruta ter chegado à Europa pelas mãos dos colonizadores. Há ainda uma versão portuguesa do prato com as verduras picadas em cubinhos bem pequenos e incorporados aos ingredientes líquidos em vez de triturados.


Receita: Petisco de carne moída agridoce com Sriracha

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Carne.Moída. Apenas amo. É o que eu pediria no corredor da morte sem a menor sombra de dúvida. Até que… descobri que sempre fiz errado. Sim, eu sempre fiz errado. Até que um dia o Gordon (o Ramsay) e a minha sogra me ensinaram a fazer do jeito certo. E pra comemorar eu fiz esse petisco de carne agridoce com Sriracha, o molho de pimenta hipster (levemente adocicado).

Basicamente o meu erro era começar pelo refogado básico de cebola e alho e só depois entrar com a carne. Isso fazia com que a carne soltasse água e ficasse cinza. Aí, para dar cor, tinha que esperar secar toda a água, o que levava bem mais tempo. O melhor é você PRIMEIRO fritar a carne em azeite/óleo bem quente e só depois adicionar os aromáticos. Não sei porquê, SÓ na carne moída eu fazia o contrário.

carne_moida_agridoce_semmedida_larissa_januario12Isto posto, vamos ao passo a passo. Aqui você começa fritando 500g de carne moída em 1 fio de azeite. Pode ser acém ou peito e para os mais fit, patinho ou peixinho. Deixe a carne dourar bem e só então tempere com sal.

Aqui a ideia era adoçar e caramelizar, para isso, usei açúcar de palma (vale qualquer açúcar). Depois acrescente 1/2 copo de água para que os temperos penetrem. Depois coloque a junte a pimenta Sriracha a gosto. Junte 1 xícará de pimentões (eu tinha sobras e usei as três cores, mas  use o que tiver) e deixe refogar ate murchá-los.

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Finalize com raspas de limão e sirva no pão pita tostadinho ou com crostata. Se quiser, faça um vinagrete de vegetais para dar um toque de acidez. É só misturar 1 parte de líquido ácido (limão ou vinagre) para 3 de azeite e temperar vegetais como tomate, abobrinha, jiló e pepino.

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