Cambuquira com Ovos Mexidos e Arroz Vermelho

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*por Marina Kawata

Quando eu falei pra minha mãe que tinha comprado cambuquira os dela brilharam. Ela se recordou de como conheceu a planta no sítio do meu vô, das viagens para o interior, da simplicidade da comida caseira e das refeições sem pressa feitas nas férias, quando eu ainda era criança. Autêntica comfort food, a cambuquira ficou guardada na memória, e prepará-la agora, tantos anos depois, trouxe boas lembranças.

Cambuquira é o nome dado para os brotos da aboboreira e do chuchuzeiro. É muito fácil de ser preparada, basta refogar. As folhas menores são bem macias e podem ser preparadas junto com a cambuquira. Os cabinhos e os brotos, quando refogados, ficam crocantes e deliciosos.

A cambuquira pode ser comprada em hortas que tenham abóbora, abobrinha ou chuchu ou em feiras orgânicas, como a do Parque da Água Branca.

Nesta receita usei os brotos, cabinhos e folhas da aboboreira.

cambuquira

Ingredientes

1 cebola pequena picada em cubos pequenos
4 dentes de alho picadinhos
1 maço de cambuquira
4 ovos
1 colher de sopa de azeite
Sal e pimenta do reino moída na hora
2 xícaras de arroz vermelho
6 xícaras de água

Modo de fazer

Arroz vermelho
Em uma panela de pressão, refogue metade do alho picado em óleo. Coloque o arroz vermelho e a água e tampe a panela. Quando pegar pressão, abaixe e fogo e deixe por mais 10 minutos.  Desligue o fogo, aguarde a pressão sair. Se ainda tiver água, ligue o fogo novamente e, com a panela destampada, aguarde até que água evapore.

Cambuquira e ovos mexidos
Corte a cambuquira em tiras de mais ou menos 2 cm, incluindo os cabinhos e folhas. Em uma frigideira grande ou panela, aqueça o azeite e coloque a cebola com um pouco de sal. Deixe refogar por alguns minutos e junte a cambuquira. Aguarde alguns minutos, mexendo a cambuquira de vez em quando para não queimar.

cambuquira_preparo

Coloque os ovos.Aguarde 1 minuto e misture tudo.

cambuquira_ovo

Desligue o fogo quando o ovo estiver pronto. Acerte o sal, coloque pimenta do reino e sirva com o arroz vermelho.

*Marina Kawata é jornalista e especializada em gestão de empresas, mas é na cozinha que encontrou sua paixão. É vegetariana e acredita que a alimentação saudável é a chave para a saúde, desde que a comida seja gostosa!


Agenda: confira os eventos da gastronomia

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Vaca atolada com Maria Gondó

Minas Gerais na 35ª edição do Salão do Livro de Paris
Encerra nesta segunta, 23/03, o Salão do Livro de Paris. O evento contará com 48 publicações brasileiras.  Rodrigo Ferraz, diretor geral do projeto FARTURA e Festival de Gastronomia e Cultura de Tiradentes, foi convidado pela Câmara Brasileira do Livro para participar no dia 21/03, apresentando o livro Expedição Brasil Gastronômico ao evento, obra que idealizou e produziu ao lado de Guta Chaves e Dolores Freuxa. Além do livro Expedição Brasil Gastronômico, o documentário que relata a segunda expedição, em 2013, será transmitido em francês. A primeira edição do Expedição Brasil Gastronômico ganhou o prêmio Jabuti em 2014, na categoria Gastronomia, e se transformou na primeira obra mineira a vencer nesse segmento. Resultado de uma viagem por seis estados (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Amazonas), somando 18.194 quilômetros, a obra traduz a diversidade da gastronomia brasileira, mapeando a sua cadeia produtiva e destacando ingredientes de cada região. Outro destaque do evento é o lançamento do livro “O Brasil de Minas Gerais”. Editado pela Boccato, a publicação traz receitas de quatro chefs de Minas: Ivo Faria, Leo Paixao, Elzinha Nunes e Ari Kespers. Os chefs irão participar de um bate papo com André Boccato, parte do evento “Cozinhando com Palavras”. A cada dia, um chef irá se apresentar no stand Brasil e no dia 23 farão uma apresentação coletiva durante o encerramento, na cozinha “square culinaire”.

Mais informações: http://www.farturagastronomia.com.br

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Tanqueray N Ten_Nova Garrafa_branco (1)Tanqueray Nº Ten com nova Garrafa
O gin Tanqueray NºTEN lança globalmente neste mês sua nova garrafa. A inspiração veio da silhueta clássica das coqueteleiras dos anos 20, auge do movimento Art Decó e da era de ouro dos coquetéis. Seu corpo mais translúcido apresenta o vidro em um tom de verde claro, a logomarca na horizontal e o tradicional carimbo vermelho. Inspirada nos aromas da composição do gin, o único feito à base de críticos frescos, botânicos selecionados à mão e um toque final de camomila, o centro de sua base lembra a forma de um squeezer de cítricos.

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Gustavo Rozzino lança o TonTon de Cima
A parte de cima do TonTon, com ares de sala de estar, batizado como TonTon de Cima, acaba de ganhar uma carta de coquetéis assinada pelo bartender Plínio Silva que está disponível ao público a partir desta semana. Para acompanhar, o chef-proprietário, Gustavo Rozzino, investiu na criação de petiscos. Entre as novidades etílicas, a casa criou uma versão original do famoso Negroni: o TonToni (R$ 36), que leva Gin Tanqueray Ten, Antica Formula, Campari e chocolate Bitters. Há ainda o Kasha Tonic (R$ 25), com Cachaça Leblon, Blueberry shrub, Tonica & Zest de Siciliano e Tahiti, o Apple Pie Sour (R$ 28), uma infusão de Bourbon E.V & Granny Smith, Maple, limão siciliano & Vanilla, e o Brameson (R$22), mistura de Jameson Whiskey, limão cravo, lascas de umburana, arruda e tônica. Para petiscar, as novidades são o Tijolinho de queijo (R$ 21), com queijo coalho e minas padrão, dedo de moça e dip agridoce, há duas novidades, o Bolinho de Pernil (R$ 28) e o Camarão Crocante (R$ 32) com molho agridoce.

TonTon
Rua Caconde, 132 – Jardim Paulista
Tel.: 11 2597-6168
www.tontonsp.com.br

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Colorado OURO blumenau 2015Cervejas premiadas na Colorado

A Cervejaria Colorado volta para casa com cinco medalhas do Concurso Brasileiro de Cervejas e mais uma edição de sucesso do Prêmio Randy Mosher que aconteceu durante o Festival de Cerveja de Blumenau. A eleição que destaca os melhores rótulos artesanais brasileiros premiou a Colorado com quatro ouros: na categoria American-Style Fruit Beer com a Carambreja; na British-Style Imperial Stout para a Ithaca; French & Belgian-Style Saison para o lançamento Ybá-ia e Wood-and Barrel-Aged Beer, para a Guanabara Wood Aged. Ainda há uma medalha de bronze para a tradicional Appia na categoria Specialty Honey Beer. No evento, a Colorado realizou pela 2ª vez o Prêmio Randy Mosher de Design de Rótulos que destaca os rótulos mais interessantes de cervejarias brasileiras. A ideia é incentivar a proximidade entre artistas e desenhistas com o setor – o que já acontece em outros países. Quem dá nome ao concurso é o norte-americano Randy Mosher, um dos designers mais influentes do mundo cervejeiro e autor do livro Radical Brewing. É ele o responsável pela criação de todos os rótulos da Colorado.

www.cervejariacolorado.com.br

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icecream sandwich, Butchers Market, foto Taissa Sterim (3)Butchers lança sanduiche de sorvete
A  hamburgueria paulistana Butchers Market lança um novo sanduiche para o outono: o Icecream sandwich. Desta vez, o sanduiche está entre as opções de sobremesas e ele é composto por sorvete Haagendazs ‘sandwiched’ entre dois cookies ‘Mr. Cheney’ de baunilha ou chocolate e calda de caramelo (R$ 25).

Butcher’s Market
R. Bandeira Paulista, 164, Itaim Bibi
Tel. (11) 2367-1043

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Irish Red Ale é o estilo do 6º Concurso Mestre Cervejeiro
O Concurso Mestre Cervejeiro, promovido pela Eisenbahn está chegando a sua 6º Edição. A primeira etapa foi concluída e após a votação feita pelo site da Eisenbahn, o estilo Irish Red Ale foi definido. Os cervejeiros já podem começar a testar suas receitas de Irish Red Ale. O período para inscrição será revelado em breve. A Irish Red Ale é uma cerveja complexa e bem elaborada. Uma de suas principais características está na aparência cuja cor é âmbar a cobre avermelhado profundo. Quanto ao aroma, o malte deve ser de baixo a moderado e o lúpulo, geralmente é ausente ou muito baixo. No sabor, o dulçor é moderado de malte caramelo, ocasionalmente com um tostado amanteigado ou lembrando toffee. Seu final deve ter um leve gosto de grão torrado, que trará uma típica secura no final. O sabor do lúpulo também não deve se destacar. (Amargor: 17-28 IBU). Densidade Original: 1.044 – 1.060 – Álcool. 4,0% – 6,0% v/v). No ano passado, o Concurso Mestre Cervejeiro recebeu mais de mil inscritos, onde o vencedor foi o cervejeiro Anderson Faller, responsável por elaborar a fórmula de uma Belgian Blond Ale. A expectativa para este ano é de receber ainda mais participantes.

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www.tbfoto.com.brGENERAL PRIME - SP/SP - 10/11/2014Foto: TadeuNovos hot-dogs no General Prime Burger
O General Prime Burger lança três novos hot dogs. As criações do chef Paulo Barros, que custam entre R$ 19 e R$ 23, levam salsichas artesanais e pão de brioche ou no pão caseiro de azeitonas e alecrim. Por exemplo, o Brioche French Dog e Olive & Herbs Bread Dog. Eles podem ser acrescidos de vinagrete ou queijo prato por mais R$ 3,10, e purê de batata ou batata palha por mais R$ 4,10. As três opções são acompanhadas das batatas chips da casa.

General Prime Burger
http://generalprimeburger.com.br/

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Degustação de vinhos chilenos no Ristorante Friccó
Na noite do dia 26/03(quinta-feira) o Ristorante Friccó, recebe dois entre os mais premiados enólogos do Chile. Donos de pequenas vinícolas, que produzem pouquíssimas garrafas por ano. Renán Cancino, vinicultor da Bodega el Viejo Almacen de Sauzal e Felipe Uribe, da Vinícula Andes Plateau apresentarão os vinhos que eles mesmos produzem, com o máximo respeito da natureza e dos processos de vinificação. Estes vinhos são importados para o Brasil pela Dominio Cassis. Os vinhos poderão ser degustados em taças, ou em garrafa, combinados com os pratos do Friccó.

Mais Informações [email protected]

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Pizza_50 anos da Chaplin restaurante e pizzaria
O Chapiln, fundado em 1964, comemora 50 anos de vida. A casa, bastante reconhecido por suas pizzas mantém no cardápio além das redondas, pratos clássicos criados entre os anos 60 e 70 como o Pintado na brasa e o Filé à Parmegiana.

Restaurante Chaplin
Rua Luis Góis, 1231
tel.: 11 5079.9466


Receita: Mc Fish de verdade (sanduíche de peixe mesmo)

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mc_fish_semmedida_larissajanuario15Eu amo peixe e amo sanduíche e logo, amo mais ainda quando juntamos as duas coisas. Aqui a inspiração foi o Mc Fish.  Tudo que tem no sanduíche da rede tá aqui: o peixe empanado, o molho tártaro e o pão. A diferença é que tirei o queijo processado, incluí alface e troquei o pão de hambúrguer por uma ciabatta bem aerada.

Bora pra receita.

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Comece preparando o molho tártaro cuja receita você encontra aqui. Lembre-se de reservar a clara que sobra do molho para empanar o peixe.

 

mc_fish_semmedida_larissajanuario18Nessa receita eu usei filé de linguado, mas você pode usar qulaquer outro filé de peixe de sua preferência: pescada branca, dourado, pintado e até tilápia. Comece passando os filés de peixe na farinha de trigo temperada com um pouco de sal e pimenta.  Depois passe na clara de ovo (a gema você usou  no molho tártaro). Depois empane na farinha de rosca. Eu usei panko, mas vale a farinha de rosca comum.

mc_fish_semmedida_larissajanuario19Depois, em uma frigideira coloque um fio de azeite (mais ou menos um colher de sopa) e grelhe os os filezinhos até ficarem dourados.

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Monte o sanduíche: pinecele uma caba da de molho no pão, coloque os filés, o alface lavado e seco e mais um pouco de molho. Feche o sanduíche e seja feliz.

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Vinho fácil: Rolha versus Srcewcap.  Quem ganha?

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* por Jéssica Marinzeck

Assim como discutir política, religião ou futebol, o tema vinho com rolha ou vinho de rosca também gera polêmica e possui diversas vertentes, mas antes de julgar, precisamos entender cada uma delas.

A velha e boa rolha de cortiça, desde o século 14 tem sido a principal vedação para os vinhos pois, além de ser natural, sela o vinho de uma maneira que quando o líquido entra em contato com a rolha, ele faz com que a mesma se expanda e vede perfeitamente a garrafa. Uma quantidade pequena de oxigênio será trocada por entre essa rolha, fazendo com que o vinho envelheça e quem sabe melhore com o passar dos anos. Por isso os vinhos vedados com rolha devem ser guardados deitados.

Além dessa função, há todo o charme de se abrir o vinho com rolha e ainda há o barulhinho que agrada tantas pessoas na hora em que a rolha é retirada da garrafa.

Mas, como nada é perfeito nessa vida, a rolha tem alguns agravantes como, por exemplo, a contaminação por TCA, que nada mais é que uma substância química que surge da presença de fungos na rolha, esse fungo causa um indesejado odor de mofo no vinho.

Já a rosca, ou screwcap, começou ser utilizada por volta de 1964, apenas. Apesar de não possuir tanta pompa ou glamour, ela é livre de qualquer fungo, fácil de ser levada em qualquer ocasião e mantém o vinho sem nenhum contato com o oxigênio externo, ou seja, a evolução se mostra muito mais lenta, mas não há risco de oxidação.

Em ambos os casos o vinho irá evoluir, só que, de maneiras diferentes. O que isso quer dizer? Que cada produtor irá analisar e estudar o que é melhor para o seu vinho. Não existe melhor ou pior, ambos são benéficos à bebida.

Um estudo recente realizado pela Conect, em conjunto com o Ibope, revelou que o consumidor paulistano acredita que vinhos lacrados com rolha agregam maior valor à bebida do que aqueles com tampas de rosca ou mesmo rolhas de plástico. Veja bem, ninguém saberá se um vinho é vedado com rolha sintética ou de cortiça a não ser que você o abra ou que alguém lhe avise, rolhas de plástico têm sido um subterfúgio para alguns produtores.

Países como a Nova Zelândia, que possui cerca de 90% dos seus vinhos selados com screwcap e a Austrália que está indo no mesmo caminho, têm mostrado bons resultados com a rosca. Testes foram realizados com o mesmo vinho e da mesma safra e a screwcap se saiu melhor comparada à rolha tradicional. Infelizmente, para agradar alguns mercados, certos produtores ainda usam a rolha, mesmo acreditando que ela não trará maiores benefícios aos seus vinhos.

Como em qualquer mercado, o tempo irá dizer, na verdade já está dizendo, dizendo que ambos os processos são sim benéficos, mas basta apenas que os consumidores percam um pouco do preconceito. Claro que a discussão ainda não acabou e muitos defenderão a cortiça ou a screwcap até os últimos dias. C´est la vie!

 

* Jéssica Marinzeck  “Sommelière Certificada pela Court of Master Sommeliers, na Europa e nível 3 na WSET de Londres. Comecei minha experiência com vinhos na Europa e hoje sou Coordenadora de Compras do site Evino. Sou criadora do ‘O Canal do Vinho’ no YouTube e lanço esse ano meu primeiro e-book o ‘Básico do Vinho’.”


Mandioquinha Rosti

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*por Marina Kawata

Esta receita é uma adaptação da tradicional batata rosti, também chamada de batata suíça. Usei azeite para ficar um prato vegano, mas o preparo original é feito com manteiga. O jiló refogado combinou muito, dando um sabor amarguinho para o prato.

Ingredientes
3 mandioquinhas pequenas
1 colher de sopa de azeite
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de fazer
Descasque as mandioquinhas e cozinhe por alguns minutos, mas não deixe que elas fiquem moles. Elas devem ficar no ponto de espetar um garfo com alguma dificuldade. Escorra a água e rale as mandioquinhas.

mandioquinha_ralada

Em uma frigideira pequena, aqueça metade do azeite e coloque metade da mandioquinha, espalhando como se fosse uma panqueca. Pressione um pouco com a colher para que os pedaços grudem um pouco. Aguarde alguns minutos. Quando estiver dourado embaixo, vire a mandioquinha para que doure do outro lado. Para facilitar, use um prato no momento de virar. Adicione sal e pimenta do reino. Quando dourar o outro lado, tire da frigideira e sirva.
Rende duas mandioquinhas rosti.

*Marina Kawata é jornalista e especializada em gestão de empresas, mas é na cozinha que encontrou sua paixão. É vegetariana e acredita que a alimentação saudável é a chave para a saúde, desde que a comida seja gostosa!