O mundo todo come torta de Frango, e faz tempo. Na verdade o mundo todo como algum tipo de massa recheada com carne e assada. O hábito descende de tradições culinárias medievais. Há registros de um recipiente especial (metal, cerâmica) criado para tal preparo no final do século 18.

Os anglo-saxões têm a “chicken pie”, a “Pot Pie” e a “Melton Mowbray Pie” (de carne suína), os ibéricos, as “empanadas”, “empadões” ou “pastelões”.

Os ingleses, por sinal, são fanáticos por tortas há séculos. E logo que os primeiros colonos se instalaram na América do Norte, já se colocaram a produzir tortas. Era além de um meio fácil de se alimentar (exigia apenas umas lenhas e um forno de pedras), fazia render os alimentos escassos – um bocado de carne, em uma torta, dava para alimentar toda a família. 

Na mesma lógica dos colonizadores ingleses,  os portugueses das grandes navegações, só para variar um pouco, trouxeram esse hábito deixando de herança para nós as empadas, empadinhas e empadões. Todas, derivações dos pastelões, tortas salgadas com recheios variados também de influência medieval, famosos em toda península ibérica.

Curioso que já no século 19, os pastelões tiveram o tamanho reduzido e viraram empadas de caixa. Serviam como lanche para os peregrinos da Igreja Católica, durante os períodos de proibição de carne vermelha. O nome empada, é uma variação de empanada, originada do latim “panis”, que significa pão.

 

 

 Receita passo a passo: Torta de Frango com a massa mais fácil do mundo

 

 

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