Se você como eu ama camarão, mas não pode viver dele, venha para o mundo da trilha. Um peixinho que vive no rastro do crustáceo e por isso, tem sabor e cor semelhante. Não é fácil de encontra, por isso, sempre que acho estoco no freezer. Vale assar, ensopar e fritar, meu método favorito. A seguir a receita mais recente que preparei com o peixinho.
Comece pelo arroz. Eu escolhi o mini arroz, um produto exclusivamente brasileiro, descoberto no interior de SP pelo produtor Chicão Ruzene. Uma preciosidade da nossa biodiversidade. Na versão integral demora mais para cozinhar, como o arroz comum.
Para agilizar o cozimento eu dei uma pré-tostada nos grãos (1 xícara de chá para servir duas pessoas). Depois adicionei talo de cebolinha verde para aromatizar e refoguei.
Cobri com água quente e deixei ferver. Quando começou a borbulhar reduzi o fogo e deixei cozinhar até secar a água.
Depois de seco, acrescentei coco ralado e leite de coco (1 xícara).
A ideia é que fique cremoso. Por isso, desligue e finalize com a parte verde das cebolinhas.
Para o pesto verde picante, basta bater 1 maço pequeno de coentro, 1 de salsinha com aji amarilo ou alguma pimenta de sua preferência, 1 dente de alho, suco de 1 limão e azeite suficiente para cobrir.
As trilhas que eu tinha estavam sem cabeça porque as usei para um caldo. Mas você pode usá-las inteiras. Peça apenas para o peixeiro tirar as espinhas. Faça uns cortes rasos na pele para que fique ainda mais crocante e facilite o cozimento.
Eu gosto de preparar peixes da maneira mais simples. Tempere com sal e pimenta e passe na farinha de trigo. Isso vai deixar a pele bem crocante.
Em uma frigideira pré-aquecida com azeite, coloque as trilhas e deixe dourar em fogo médio.
Vire e deixe dourar do outro lado. Sirva com o arroz de coco e um pouco do molho picante.
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