Aqui no Sem Medida somos mais que fãs de Campari, uma das bebidas mais clássicas do mundo. Essa combinação de doçura e amargor que rende inúmeros drinques deliciosos. Uns mais leves e refrescantes, outros mais potentes e complexos. E essa é justamente a mágica, você pode adequar ao seu gosto, só depende da receita.
BITTER: a verdadeira essência do sabor da Campari é bitter. Seu amargor cativa o paladar, adiciona ousadia ao drinque. Um sabor único.
SWEET: deixe o doce de Campari te levar a uma intrigante viagem de combinações sutis e originais que irão surpreendê-lo com atraentes sabores.
Para ajudar ainda mais na sua escolha, aqui no Sem Medida nós criamos um petisco para acompanhar o nosso drinque bitter do coração: ninguém menos que o Negroni.
Um clássico da coquetelaria italiana que ganhou diferentes versões mundo a fora como o Americano, o Boulevardier e o Sbagliato. Este último tem sido nosso eleito para encarar o calor. Uma combinação perfeita entre frescor, doçura e amargor.
No Sbagliato, o Gim da receita original cede lugar ao Prosseco deixando o drinque mais leve e efervescente. Uma versão menos conhecida, mas que já conquistou os fãs do clássico. Um coquetel para aqueles que preferem sabores mais delicados mas ainda desejam um drinque repleto de sabor e personalidade.
Nada mais justo que acompanhar esse coquetel deliciosamente amargo com uma receita com toques adocicados. Nossa sugestão é essa Tortinha de Queijo de Cabra com Picles Agridoce de Mini-Tomates.
Comece a receita pelo picles. Para isso você vai precisas de 600g de mini-tomates vermelhos e amarelos, 4oog de açúcar cristal, 400ml de vinagre de arroz, 6 talinhos de tomilho fresco e 3 colheres de sopa de semente de coentro. Numa panela não muito rasa aqueça as sementes de coentro para que elas liberem os óleos essenciais. Na sequência despeje o vinagre e o açúcar e deixe no fogo até que fique um líquido homogêneo (10min bastam).
Perfure os tomatinhos com um palito e coloque em um pote esterilizado junto com os raminhos de tomilho e cubra com o líquido agridoce.
Pronto. Lembrando que quanto mais tempo a conserva descansar, mais saborosa ficará. Em geladeira o picles deve durar até 1 mês e pode ser usado em diferentes preparos como sanduíches e bruschettas.
Para montar a tortinha você vai precisar de 300g de massa folhada pronta e um pouco de farinha de trigo e azeite. Abra a massa, não muito fina, cerca de 1/2 cm de altura, corte em quadrados e transfira para uma assadeira untada com azeite. Prepare o recheio.
No recheio eu usei queijo de cabra tipo boursin (mas você pode optar por ricota cremosa ou cream cheese) temperado com cebolinha francesa, pimenta-do-reino moída e 1 dente de alho amassado. Misture tudo e espalhe esse patê sobre os quadradinhos de massa. Coloque uma rodela fina de tomate italiano fresco sobre cada quadradinho e leve ao forno pré-aquecido a 200 graus.
Depois de assadas coloque os picles de tomatinhos sobre as tortinhas e salpique com folhas frescas de manjericão. Sirva com o o Negroni Sbagliato.
Saiba mais sobre Campari no facebook ou twitterda marca. Atenção: Este é um produto alcoólico, aprecie com moderação. O produto é voltado para maiores de 18 anos.
*Este post é um publieditorial com conteúdo patrocinado. Mas toda as informações publicadas correspondem às crenças e objetivos do Sem Medida sempre respeitando os seus leitores.
Ingredientes (para dois drinques)
4 tomates maduros e firmes para o suco defumado
4 dashes de molho inglês (Dash é uma medida usada em coquetelaria e que se assemelha ao fio, usado com azeite)
2 dashe de molho de pimenta
2 pitadas de sal
2 pitadas de pimenta-do-reino moída na hora
2 dashes de suco de limão puro
50ml de vodca 2 talos de aipo (não usei)
Preparo
Comece tostando os tomates na boca do fogão até ficarem com a pele bem preta. Coloque-os em um pote e tampe para abafar. Quando esfriar, retire toda a pele e bata no liquidificador. Os tomates soltarão um caldo vermelho escuro no fundo do pote, coe esse caldo e use, ele reforçará sabor defumado.
Reserve o suco e comece a montar o drinque. Em um copo longo com gelo coloque 1 dashe de molho inglês e 1 de molho de pimenta. Encha o copo até pouco mais que a metade de suco de tomate. Acrescente 1 dashe de suco de limão. Coloque a vodca, tempere com sal e pimenta-do-reino e mexa bem. Eu troquei o salsão por brotos de manjericão. Ficou ótimo.
Não sou bartender e não manjo nada do assunto, mas gosto de fazer drinques em casa. Faço sempre. Claro que sem fugir da zona de conforto. Porque preparar coquetéis é uma arte tão complexa quanto cozinhar. Requer técnica, estudo, paladar, precisão e sobriedade. O que eu faço é simplesmente misturar bebidas e tentar chegar num sabor e ter alcoólico agradáveis. Sem grandes pretensões.
E de agora em diante, tentarei reproduzir aqui alguns dos drinques caseiros que costumamos tomar em casa. O favorito do momento é o Pepino Gin Tônica. Mais fácil que dar petisco pro seu gato.
Ingredientes (para duas porções)
1 lata de tônica (no Brasil não temos muitas opções, por isso as importadas são melhores)
2 doses de gin (escolha sempre o melhor que você puder pagar)
6 fatias finas de pepino japonês (o mais fino e comprido)
Gelo
1 taça bojuda
Preparo
Fatie o pepino em tiras bem finas e coloque na taça.
“Acho que você precisa disso…fazia para o meu pai; bebia demais – tentando esquecer minha mãe…” Esse diálogo aparece no filme “Sabes o que quero” (1956), quando a dadivosa mocinha, Garry Jordan (Janye Mansfield, na foto) salva a pele do assessor de imprensa beberrão Tom Miller (Tom Ewell, na foto) dos gângsteres e, de quebra, cura sua ressaca.
O “elixir” eternizado por Hollywood na cena ao lado é nada menos que o Bloody Mary. “De todos os coquetéis reanimadores, é o mais versátil e palatável”, descreve Tobias Steed no livro Coquetéis de Hollywoody.
Um drink temperado, salgado e picante e que sustenta a fama de bebidas de dia seguinte. Há quase 100 anos, a combinação de suco de tomate, tabasco, molho inglês, limão e pimenta-do-reino a uma generosa dose de vodca, leva o mérito de levantar qualquer moribundo depois de uma noite de esbórnia.
Mas de sanguinário o Bloody Mery só tem a cor e o nome. Alcunha essa que, reza a lenda, se deve à Mary Tudor (Maria I), rainha da Inglaterra.
O coquetel teria sido levado aos EUA após a Lei Seca, pelo seu criador, o barman Fernand “Pete” Petiot, em 1920. Foi ele quem misturou pela primeira vez, em Paris (no Harry’s New York Bar), tais ingredientes. E atribuiu o nome da monarca como analogia à sua índole de assassina na implacável perseguição aos protestantes puritanos, no período da restauração do catolicismo apostólico romano. “Mary, a sanguinária”.
O vermelho do drink se deve tão somente ao suco de tomate, a base da receita. E não por acaso, atribuo a esse vegetal a culpa do Bloody Mary levar o título de meu drink favorito ao lado do Dry Martini. Além de amar muito tomate, não sou de bebidas doces. A combinação da acidez do vegetal com os temperos me faz ignorar até a vodka, que também não está entre as minhas preferências.
E de tanto amar o drink que parece comida, decidi transformá-lo em prato. E acabei preparando uma sopa Blood Mary. No link abaixo a versão do clássico coquetel para comer. E aqui a receita do drinque original do Harrys’s.