Carbonara: um prato que não espera

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Tava aqui levando a palavra do CARBONARA homemade e decidi mandar esse post.  Sou tipo sommelière de carbonara, segundo eu mesma. Fiz/comi centenas nessa vida. Prato inclusivo, puro creme do acesso, 4 itens, aceita desaforo.

Aqui é tradição carnavalesca pós-bloquinho manguaça selvagem.

Realiza: sai do fervo, passa no mini extra, garra uns pacote de renata, uns beico picado cheidesódio, uns ovo de galinha triste, um saco de pó preto crossdresser pimenta do reino moída, um saco de parmesão texêra e pronto! TEMOS! #everdadeessebilete

Invejosos dirão que não. Puristas nos agredirão com saraivadas de guanciale e a turma da “comidadeverdade” chorará lágrimas de glutamato. Phodacy! Carbonara bom é o carbonara possivel. #truelove

Talkei se vc foi no Lazio buscar bochechas curadas de porco selvagem, colher ovos de galinhas nobres, maturar seu pecorino romano, secar massa longa ao sol e salpicar pepe nero.Tatu do bem! Só não impeça os mortais de alcaçarem a graça do carbonara.

Mas fome não é bagunça, estão respeita o processo. Bora?

A regra maior é: ELE NÃO ESPERA, QUEM ESPERA É TU.

1 – Aqueça água na maior panela da sua cozinha

2 – Separe 1 gema de ovo por pessoa (caipiras rendem um molho mais belo FATO) numa cumbuca

3 – Junte uns 30g de queijo por pessoa (originalmente é usado pecorino romano, que é tipo um parmesão de ovelha demi raro demi caro, então tá liberado o parmesão)

4 – Tempere essa mistura com pimenta do reino moída (melhor moer na hora, mas lembra do carnaval e vai)

5 – Pique uns 50g de guanciale por pessoa (ele é super suave e não defumado, por isso, a pancetta pode ser melhor q beican, mas não tem tu, vai tu mesmo)

6 – Frite o porco numa frigideira que caiba o macarras depois

7 – Coloque sal na água fervente e cozinhe a massa por pelo menos 3min a menos q o indicado (ISSOAGLOBONÃOMOSTRA)

8 – Escorra a massa, salvando uma canecona da água, coloque a massa na frigis e ponha ela de volta no fogo (essa parte exige movimentos ninja)

9 – Coloque 2 conchas da água do cozimento na frigideira e deixe ferver (a ideia pe que fique uma poça de líquido quente no fundo)

10 -Afaste a frigis do fogo e junte o ovo mexendo sem parar até ficar um caldo cremoso. Se achar muito grosso coloque mais da água. Mas RAMAZ volte a panela pra chama, se não vira Ovo mexido.


É hoje: Dia Mundial do Macarrão

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Como diria Ludmila, É HOJE!  No dia 25 de outubro é comemorado o Dia Mundial do Macarrão, uma das comidas mais antigas do mundo, que surgiu na China e foi eternizada pelos italianos. Aliás, o Dia do Macarrão foi criado em 1995, durante o 1º Congresso Mundial de Pasta, em Roma, na Itália.  Aquela que apesar de não ter sido sua criadora, é a terra da massa por excelência, onde comi o melhor carbonara de todos os tempos da minha vida.

15 regras básicas para cozinhar corretamente o macarrão

Tá bom, cozinhar macarrão está bem longe de ser uma tarefa difícil. Mas como o diabo mora nos detalhes, não custa nada fazer do jeito certo. Até porque se é para ter o trabalho, nada mais justo que o resultado seja incrível.  Vamos às regras básicas do cozimento de macarrão.

Comemore o dia do macarrão com 15 diferentes receitas de massa

O Dia do Macarrão foi criado em 1995, durante o 1º Congresso Mundial de Pasta , em Roma. A Itália é a terra da massa por excelência. Porque apesar de não ter sido sua criadora é sem dúvida a grande consumidora e propagadora. Nada mais justo que comemorar a data comendo macarrão sem medo de ser feliz.  Por isso, fiz essa seleção de  receita Do clássico carbonara às minhas invencionices.  

Conheça a origem deste trivial saboroso

O Dia do Macarrão foi criado em 1995, durante o 1º Congresso Mundial de Pasta, em Roma, na Itália. Aquela que apesar de não ter sido sua criadora, é a terra da massa por excelência, onde comi o melhor carbonara de todos os tempos da minha vida.

 

 


Receita: Rigantone, alho, óleo e brócolis

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Eu defendo o macarrão alho e óleo faz um tempo. Bem antes e ser modinha. Não entendo alguém comer miojo em um mundo onde temos essa maravilhosidade.

Daí que recentemente me deram uma dica meio que infalível quem veja bem,  falhou! Quem me segue no instagram pode acompanhar a saga mega close errado no stories. Eu tive que tentar algumas vezes, até que deu certo.

É quase a mesma coisa que o alho e óleo tradiça. Só que você vai inclui um novo passo. Ah, e eu dei uma inovada incluindo o brócolis para dar um selo BG (Bela Gél) na receita.  Segue abaixo:

1 – ÁGUA: bota a água para ferver com sal. A água deve ficar salgada como a do mar. Enquanto a água ferve, você vai fazer todo o resto.

2 – ALHO: pique o alho o menor possível e reserve, se ele tiver aquele ramo no miolo (que parece um broto), retire e descarte. Isso significa que o alho não é tão fresco e o deixa indigesto.

3 – BRÓCOLIS: pique o brócolis em pequenos arbustos e reserve também

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4 – FERVURA a água já deve ter fervido, dê uma escaldada no brócolis, a famosa branqueada (xuxa na água por uns 2 minutos, depois xuxa na água gelada e teremos brócolis verde Césio 137 e crocantes). Isso significa joga na água quente por alguns minutos e tirar e jogar na água gelada para interromper o cozimento. Isso que deixa o brócolis veerdéeenho.  MAS não descarte a água, salve os brócolis com uma escumadeira e mantenha essa mesma água no fogo para a massa.

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5 – FRITURA: em uma frigideira fria coloque  o alho picad0, umas 3 colheres de água e umas 3 colheres de azeite de oliva. Aqui é o tchan da receita. A água vai cozinhar o alho e quando secar vai dourar. Meu erro? Eu não quis escutar e coloquei MUITA água. Empapou todo mundo e jamais secou o alho. Reserve essa alho douradinho.

6 – A MASSA: eu escolhi o rigatoni, você pode escolher qualquer outra, mas prefira massas de grano duro. Quando a água levantar fervura novamente, coloque a massa. O tempo de cozimento deve ser uns 8 minutos (siga a embalagem). Mas deixe um minuto a menos para finalizar na frigideira.

7 – O BAILE TODO: esse é o momento ninja da receita. Quando a massa cozinhar, escorra-a, salvando uma parte da água do cozimento (uns dois copos). Pegue a massa cozida e junte ao alho frito na frigideira, depois junte o brócolis. Ligue o fogo e acrescente uma concha da água do cozimento. Se achar muito seco coloque mais uma concha de água. A ideia é que essa água faça um caldinho.

8- UP GRADE: se quiser incrementar a receita, coloque 1/2 xícara de queijo ralado. Pode ser pecorino, pode ser parmesão, DEVE ser um bom meia cura brasileiro. Finalize com pimenta do reino moída na hora ou peperoncino em pó. Aguarde os elogios vegetarianos.

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Receita: Fideua

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Fideuá, se você ainda não comeu coma.  Aproveite que o fim de semana está a vista, faça a rycah e corra atrás do camarão. Você merece essa ousadia!

Trata-se de um prato de origem espanhola, de Valência e não por acaso, muito semelhante à paella. Só que nele, o arroz dá lugar ao macarrão. Especificamente ao fidéu, aqui mais conhecido como cabelo de anjo, aquele espaguete beeeem fininho. Na Itália chamado de cappellini.

Mas reza a lenda que o prato surgiu de uma variação de outro arroz espanhol, chamado de Arroz à Banda. Também muito parecido com a paella, mas preparado em uma panela diferente, de ferro. É feito com peixes e frutos do mar. Mas no final, separa-se e serve as carnes à parte, daí o nome, à banda. Como pertences perdem o sabor para o arroz, coloca-se molho aioli para acompanhá-los.

Voltando ao fideuá, reza a lenda que o cozinheiro de um barco nunca conseguia servir quantidade suficiente de arroz à banda para a tripulação. Porque o capital, um grande admirador da receita, comia tanto, que não sobrava nada a pros marinheiros. Na tentativa de que sobrasse comida, o tal cozinheiro teria trocado o arroz pelo macarrão.  Pensando que assim o prato seria menos apetitoso o capitão.

Se o capitão comeu menos eu não sei. Mas aqui, quando a gente faz não sobra. Para ficar mais emocionante eu acrescentei o chouriço espanhol. Aquela linguiça repleta de páprica. Bora para o prato então.

Antes de tudo, é importante lembrar que essa receita fica mais saborosa se tiver um caldo de peixe ou camarão. Aqui ensino a fazer o de camarão.

fideua_semmedida_larissa_januariofideua_semmedida_larissa_januario2Fatie o chouriço espanhol, umas 150g bastam, e leve a uma frigideira quente com 1 colher de chá de azeite. Junte 1 cebola picada e deixe suar um pouco, depois acrescente o 2 dentes de alho picados.

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Acrescente 1 pimentão vermelho e 1 verde, dos pequenos, picados em cubinhos. Deixe todo mundo refogar uns 3min.

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Junte 1 lata de tomate pelado e misture bem. A idei é ficar um molho bem grosso, rústico e pedaçudo mesmos. Reserve. Neste ponto, ligue o forno no máximo e deixe aquecendo.

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Como faltou verba, não teremos frutos do mar, somente um bendito camarão. Tempere-os com sal e pimenta preta e doure-os rapidamente em uma frigideira BEM quente, só para selar e dar uma cor. A ideia é que fique mais cru, para terminar de cozinhar no molho. Reserve. Volte ao molho.

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Quebre meio pacote de cappelini e junte ao molho. Misture bem para incorporar os temperos.

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Com a panela no fogo junte parte do caldo de camarão e mexa bem para que o macarrão comece a absorver o líquido.

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Junte o restante Coloque o caldo de camarão até quase cobrir e leve o forno pré-aquecido.  Quando o caldo secar e as bordas escurecerem estará pronto. Isso deve levar o mesmo tempo que a massa exige para ficar cozida (esse tempo está na embalagem).  Salpique cheiro e verde e se quiser ousar, sirva com aioli.

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Dia do macarrão: lugares para saborear uma boa massa

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Aqui eu dei todos os truques e receitas para preparar uma massa digna em casa.  Mas se você é mais do rolê que do rolo, também pode ser feliz. Abaixo alguns dos lugares onde comer um bom macarrão.

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Restaurante Brace

A longa espera vale cada minuto. Até porque você pode aguardar na Academia Barbante, saboreando cervejas artesanais exclusivas do local. Como a Prima Vera (uma witbier com adição de limão sciciliano), uma colaborativa entre a academia e o mestre cervejeiro Teo Musso , da italiana Baladin. Quando sentar a mesa do Brace, não deixe de provar o pansotti di zucca com manteiga, amêndoas e presunto cru.  Depois disso, você poder partir pras carnes grelhadas, o grande foco da casa.

Brace Bar e Griglia
Eataly – Avenida Juscelino Kubitschek, 1489, Último piso
Tel.: (11) 3279-3300

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buttina_minilulas_paulo_mercadanteButtina 

A casa da chef Filomena Chiarella é daqueles lugares em que a gente se sente em casa. Tem um jardim delicioso no fundo, que faz a gente esquecer que está na paulinóia. O destaque são as massas, e entre elas, a mais famosa é o espaguetine fresco de cacau ao molho de mascarpone e presunto cru. E agora, durante a 4ª Settimana della Cucina Regionale Italiana, de 24 a 31 de outubro, ela recebe o chef italiano Sebastiano Lombardi (uma estrela Michelin). Eles servirão pratos criados em parceria para homenagear a região da Toscana. O menu fechado sai por R$ 82 no almoço e R$ 118 no jantar e traz pratos como a massa fresca com erva doce, ovas de tainha e mini lulas, ou o filetto di manzo com cogumelos e beterraba.

Restaurante Buttina
Rua João Moura, 976, Pinheiros – São Paulo, tel. (11) 3083-5991

www.buttina.com.br

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Só pelo acolhimento da Dona Helena, proprietária e chef d casa, a vale a pena. Mas o molho de tomate, o melhor da cidade, está lá para tornar tudo ainda melhor.  A casa oferece menu completo com antepasto, prato principal, fruta de sobremesa e café acompanhado de um delicioso cannolo. O menu muda todo dia, por isso, torça para encontrar mafioso, um o fusilli ao molho de calabresa com ricota seca defumada ou o sofiotti negro de tinta de lula com recheio de frutos do mar. Caso contrário aceite toda e qualquer sugestão da Dona Helena que tenha molho de tomate.

Taormina
Alameda Itu, 251 – Cerqueira César – São Paulo – SP
Tel.: (11) 3253 6049

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nhoque calçada don carliniDon Carlini Pasta & Co.
O Don Carlini Pasta & Co. é um desdobramento familiar do tradicional restaurante Don Carlini, há 30 anos na Mooca. Localizado na Acliamação, trata-se de um pastifício que produz itens dos mais clássicos, até receitas originais, autorais de massas secas, frescas e recheadas, molhos, antepastos e carnes. Aliás, é da fábrica que vêm as massas do restaurante da Mooca atualmente. Dá pra comer no local ou levar pra casa.

Don Carlini Pasta & Co
Av. Aclimação, 273 – Aclimação – São Paulo / SP
Tel.: (11) 2626-6151

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image002 (11)La Grassa
A cantina La Grassa é uma das minhas favoritas na cidade. Tem aquele que de Itália abrasileirada com pratos quem vêm com mais molho que massa. E eu amo essa abundância.  O menu privilegia as massas artesanais de produção própria, feitas no dia, e inspiradas em clássicos da bolonha. Como o tagliatelle de frutos do mar que vem cheio de camarões e lulas um molho de tomate com manjericão saboroso.  Vale ainda experimentar os embutidos artesanais da casa que podem ser pedidos por quilo.

La Grassa
Av. Juriti, 32, Moema – Tel. (11) 3053-9303
www.lagrassa.com.br