Aqui nessa receita, ele entra para ahazar na cremosidade: arroz de leite, uma receita tradicional nordestina. Mas não tem nada de doce, é um prato típico do Rio Grande do Norte. Um acompanhamento indispensável para a carne de sol.
Nada mais que o cereal cozido, obviamente, no leite. Simples assim.
A maioria das receitas manda misturar o arroz depois de cozido ao leite. Eu prefiro misturar 1 parte de água e 1 parte de leite integral para cozinhar 1 parte de arroz. No final junto mais um pouco de leite para dar mais liquidez. O resultado é mais cremoso e com mais sabor de leite.
Não tem nem como dar receita. Mas segue um passo a passo rápido para para duas pessoas:
Use 1 xícara de mini arroz, mais 1 xícara de água e 1 de leite, ambos em ponto de fervura, ou seja, bem quente. Em uma panela coloque um pouco de azeite e uma colher de manteiga sem sal. Refogue o mini arroz até que ele comece a ficar translúcido. Acrescente a água e o leite quente e tempere com sal esse caldo. Pouco, porque vai secar e concentrar.
Aqui eu incrementei com legumes da geladeira cortados em cubinhos pequenos: abobrinha brasileira (aquela amarelinha), cenoura, abobrinha italiana e cebola roxa. Eles devem entrar em seguida no líquido quente para cozinhar enquanto o arroz seca e cozinha também.
Deixe todo mundo cozinhar em fogo baixo até que o líquido seque, o que deve levar uns 10 minutos.
Finalize com um pouco mais de leite quente. No máximo mais 1 xícara. A ideia é que fique cremoso e não muito líquido. Por isso, vá aos poucos e mexendo bem. Para coroar junte meia colher de manteiga e mexa mais um pouco.
Sirva assim, puro. Ou use como acompanhamento para grelhados, veganos ou carnívoros.
Se você como eu ama camarão, mas não pode viver dele, venha para o mundo da trilha. Um peixinho que vive no rastro do crustáceo e por isso, tem sabor e cor semelhante. Não é fácil de encontra, por isso, sempre que acho estoco no freezer. Vale assar, ensopar e fritar, meu método favorito. A seguir a receita mais recente que preparei com o peixinho.
Comece pelo arroz. Eu escolhi o mini arroz, um produto exclusivamente brasileiro, descoberto no interior de SP pelo produtor Chicão Ruzene. Uma preciosidade da nossa biodiversidade. Na versão integral demora mais para cozinhar, como o arroz comum.
Para agilizar o cozimento eu dei uma pré-tostada nos grãos (1 xícara de chá para servir duas pessoas). Depois adicionei talo de cebolinha verde para aromatizar e refoguei.
Cobri com água quente e deixei ferver. Quando começou a borbulhar reduzi o fogo e deixei cozinhar até secar a água.
Depois de seco, acrescentei coco ralado e leite de coco (1 xícara).
A ideia é que fique cremoso. Por isso, desligue e finalize com a parte verde das cebolinhas.
Para o pesto verde picante, basta bater 1 maço pequeno de coentro, 1 de salsinha com aji amarilo ou alguma pimenta de sua preferência, 1 dente de alho, suco de 1 limão e azeite suficiente para cobrir.
As trilhas que eu tinha estavam sem cabeça porque as usei para um caldo. Mas você pode usá-las inteiras. Peça apenas para o peixeiro tirar as espinhas. Faça uns cortes rasos na pele para que fique ainda mais crocante e facilite o cozimento.
Eu gosto de preparar peixes da maneira mais simples. Tempere com sal e pimenta e passe na farinha de trigo. Isso vai deixar a pele bem crocante.
Em uma frigideira pré-aquecida com azeite, coloque as trilhas e deixe dourar em fogo médio.
Vire e deixe dourar do outro lado. Sirva com o arroz de coco e um pouco do molho picante.
O Mini Arroz é um ingrediente genuinamente brasileiro, descoberto pelo produtor Francisco Ruzene, no Vale do Paraíba. É o menor grão de arroz do mercado, de aroma floral e delicado. É ideal para ser preparado al dente ou em receitas de tradicionais à base de arroz como risotos e paellas. Disponível na versão integral e polido.