Alô você, amante do verão, que mora nos lugares que estão frios, muito frios. Cê tá com frio, né? Eu também. Então vem comigo se aquecer na gordice para ver se sobe a barra de energia do seu eu tropicaliente.
Hoje nós vamos com uma massa com queijo, muito queijo, molho de tomate e forno. Porque nessa friaca, sóq ueijo gratinado em cima do macarrão pode nos salvar.
Em uma panela, frite dois dentes de alho laminados. Quanto dourar, coloque parte do manjericão (reserve as folhas menores para decorar). Ele vai murchar, mas vai soltar sabor no azeite. Junte uma lata de tomate pelado, ou o tomate que você tiver e deixe ferver até virar um molho rústico.
Cozinhe a massa por metade do tempo indicado na embalagem. Isso porque depois você vai gratinar. Se deixá-la no ponto final ela vai ficar passada e molenga. Recheie com o queijo de sua preferência. Eu usei minas meia cura que tem boa “derretência”. Vá colocando os bastões recheados numa forma untada.
Alterne com camadas de molho. e finalize com queijo ralado. Leve ao forno bem alto para gratinar.
Lembrando que a massa tem um limite de tempo da embalagem.
Não tenho dúvida que esse é o meu prato predileto. De setembro a fevereiro encontramos tomates bons e baratos aqui na região Sudeste. Neste período eu aproveito para fazer quilos de molho e congelar pro inverno. Usar ingredientes fora de época significa muito mais agrotóxico e menos sabor, além de preços bem mais altos. Quem não se lembra e sente arrepios quando o kg do tomate chegou a R$15,00?
Existem muitas variações para molhos de tomate, em pedaços grandes, ao sugo, com salsinha, manjericão, canela, cebola, açúcar, berinjela, mirepoix e até crus, apenas esmagados sobre o macarrão. Na Itália comi muitas vezes este prato com os tomates quase, ou totalmente crus e praticamente nada de tempero, prevalecendo o sabor doce e sem acidez do tomate de lá. O sal ficava por conta do parmesão.
De todas as receitas com tomates frescos que já fiz, esta é a que fica com a cor mais bonita, um molho vermelho escuro que dá gosto de ver, e de comer! Por ser feito com tomates comuns, encontrados em feiras de rua, demanda cerca de 1h de cozimento para reduzir a acidez. O resultado é um molho muito concentrado e que perfuma a cozinha! Devido à grande quantidade de azeite, fica com muito brilho e sabor, e conserva-se por bastante tempo. Pode ser guardado por vários dias em geladeira ou congelado.
Ingredientes
– 1,3 kg de tomate italiano bem maduro, o mais vermelho que encontrar
– 1 xícara de chá de azeite de oliva extra virgem
– 1 punhado de manjericão
– 5 dentes de alho inteiros
– 1 colher de sopa de sal marinho
– 1 pacote de spaghetti de grano duro
– pimenta do reino moída na hora
– 100g de parmesão para ser ralado na hora
Modo de fazer
Em uma panela grande, coloque água até a metade e leve para ferver. Lave bem os tomates e faça um corte em forma de cruz.
Coloque os tomates na água quente e aguarde uns 30 segundos, ou até que a pele dele comece a soltar. Escorra a água, mergulhe todos os tomates em água fria e retire a pele deles, descartando-a junto com as partes machucadas e a tampa. Corte cada tomate em quatro partes e separe as sementes, colocando-as sobre uma peneira.
Corte os tomates com a ponta da faca, de forma que fiquem pedaços muito pequenos, o menor possível. Não bata no liquidificador, pois ele ficará com uma cor alaranjada e aqui queremos um molho bem vermelho.
Aqueça ½ xícara de azeite e doure os dentes de alho. Coloque os tomates, as folhas de manjericão, o caldo que escorreu das sementes e o sal. Deixe cozinhar por no mínimo 40 minutos, com a panela destampada, ou até que o molho reduza bastante e fique bem encorpado. Mexa de vez em quando para não grudar. Acerte o sal, coloque pimenta do reino moída na hora e o restante do azeite.
Ferva uma panela grande com água e 1 colher de sopa de sal. Coloque o spaghetti para cozinhar conforme as instruções da embalagem. Escorra. Não jogue água, nem manteiga, nada. Junte a massa ao molho de tomate. Sirva com um bom queijo parmesão e folhinhas de manjericão para decorar.
*Marina Kawata é jornalista e especializada em gestão de empresas, mas é na cozinha que encontrou sua paixão. É vegetariana e acredita que a alimentação saudável é a chave para a saúde, desde que a comida seja gostosa!