Receita: Crème anglaise – Creme inglês (para 6 pessoas)

};?>

 

 

ovos_nevados_larissa_januario_sem_medida20

 

Ingredientes

Crème anglaise – Creme inglês (para 6 pessoas)
6 gemas
40g de açúcar para o creme
500 ml de leite
½ fava de baunilha

Vamos ao creme. Bata as gemas com o açúcar até virar um creme esbranquiçado.

Prepare a baunilha. Corte a fava pela metade e raspe com a faca para tirar as sementes (isso vale ouro). Se não tiver a fim de gastar com a fava, que é cara (eu paguei 15 reais em duas), use a essência. Claro que não é a mesma coisa, mas vale.

Enquanto o creme bate, aqueça o leite com a baunilha e a casca. Quando começar a levantar fervura, desligue e deixe amornar. Junte o leite morno ao creme de gemas, mexendo sempre para não criar grumos e leve tudo ao fogo baixo para engrossar. Nunca pare de mexer até atingir o ponto napê. Para saber se está no ponto, coloque uma colher de pau na mistura e retire, passe o dedo nas costas da colher formando um caminho. Esse caminho deve persistir sem escorrer. Reserve o creme para esfriar em temperatura ambiante já nos recipientes em que irá servir a sobremesa. Ou guarde coberto em geladeira.


Frittata de Flor de Abobrinha com Balsâmico

};?>

fritatta_abobrinha

*por Marina Kawata

Quem me conhece sabe que morro de amores por flores de abobrinha porque, além de gostosas, deixam o prato lindo e é fantástico poder aproveitar também essa parte da planta, sem desperdiçar nada. Não é a primeira vez que falo delas aqui no Sem Medida.

O Seu Jorginho da horta (também já falei dele por aqui) sabe muito bem disso e me avisa para ir buscá-las quando estão prontas para serem colhidas. Muito delicadas, elas precisam ser usadas logo, pois murcham rapidinho depois de apanhadas. Normalmente essas flores só são encontradas em hortas e, de vez em quando, em feiras orgânicas. Podem ser consumidas cruas, refogadas, empanadas, recheadas e em molhos. Nem sei dizer como ficam melhores.

horta

flor_abobrinha7

flor_abobrinha5

Em uma dessas minhas visitas à horta, voltei com algumas flores, das mais lindas que já colhi. Como não tinha muito tempo, preparei uma frittata, que é um prato rápido, uma espécie de omelete italiana servida aberta. Costuma ser mais espessa e não é virada. Para que não queime embaixo ou fique crua no meio, é finalizada no forno até que fique dourada por cima. Eu pulei esta ultima etapa devido à pressa e, como fiz bem fininha, deu certo, não ficou crua. Poderia chamá-la de tortilla, que é a versão espanhola da frittata e que não vai ao forno, porém a tortilla leva batata, então também não seria adequado. Vou manter frittata mas, se tiverem sugestões melhores para o nome do prato, me avisem!

Ingredientes

2 ovos caipiras
4 ou 5 flores de abobrinha
Azeite
Sal e pimenta do reino moída na hora
½ colher de sopa de aceto balsâmico

Modo de fazer

Abra as flores de abobrinha na lateral e lave-as com cuidado. Escorra bem. Aqueça um pouco de azeite em uma frigideira e coloque as flores abertas.
Bata os ovos e adicione duas colheres de sopa de água. Com cuidado, coloque a mistura de ovos na frigideira, sobre as flores, espalhando os líquidos por completo. Abaixe o fogo. Coloque sal e pimenta e aguarde alguns minutos até que a frittata esteja firme.
Coloque em um prato e derrame o balsâmico por cima da frittata e sirva.

*Marina Kawata é jornalista e especializada em gestão de empresas, mas é na cozinha que encontrou sua paixão. É vegetariana e acredita que a alimentação saudável é a chave para a saúde, desde que a comida seja gostosa!


Receita de Petit Gateau de pequi (pequi gateau)

};?>

Essa receita é antiga, da primeira versão do Sem Medida. Eu criei há uns dois anos, quando participei da primeira edição do Rango Camp, a reunião de blogueiros de comida, em 2010. A ideia do evento é que todo mundo leve ou faça lá uma receita e compartilhe com a geral.

Eu fiz lá o petit gateau de piqui, fora do Goiás, pequi.  Todo mundo sabe que eu amo piqui, como já disse aqui no frango com piqui e aqui na galinhada. E numa ocasião que tive a oportunidade de provar um petit gateau salgado de tomate, feito a partir do purê da fruta, tive a ideia de fazer o mesmo com o piqui. Para minha surpresa, todo mundo gostou.  Surpresa porque piqui não é algo fácil de agradar. Seu sabor forte, peculiar, frutado e marcante jamais passa batido. Sempre que me perguntam com o que parece eu digo “com nada que você já tenha comido”. E geralmente só goiano e mineiro gostam.

Read the rest of this entry »