Eu amo Friends, mas amo mais ainda o Joey. Ele é é descendente de italiano, passional, bom coração, meio burro, mas esperto e de quebra ama comida. Quando fica puto ou tenso faz litros de molho de tomate para organizar os pensamentos.
Está bem frio aqui em São Paulo e, pelo que minha irmã contou, também está assim no Goiás. No sul então, nem se fala. Oooh, inveja dos baianos. Mas para driblar as baixas temperaturas venho aqui dar uma receitinha rápida e que eu amo.
1 lata de tomate pelado
1 cenoura grande
3 cebolas pequenas
1 pimenta dedo-de-moça (para não arder muito, sem semente)
Talos e folhas de salsinha
Pão velho
Azeite
Sal
Alho (uns 2 dentes)
Parmesão ralado a gosto Preparo
Comece pelo crouton. Corte o pão em cubinhos. Em uma frigideira, aqueça o azeite, doure um dente de alho picado e toste os cubinhos de pão. Reserve.
Para a sopa, comece dourando cebola e cenoura. Junte alho amassado e deixe refogar mais um pouco. Depois acrescente o tomate pelado, a medida da lata de tomate em água e os talos de salsinha. Deixe cozinhar por uns 5 minutos em fogo alto e bata com o mixer ou no liquidificador. Acerte o sal. Ligue o forno alto.
Tempere o parmesão com folhas de salsinha picada. para montar, distribua a sopa em potinhos individuais que possam ir ao forno. Cubra com croutons e salpique o parmesão temperado. Leve ao forno alto ate dourar o queijo. Sirva imediatamente.
Pan de Muerto (Pão dos Mortos) receita da chef Lourdes Hernandez
Ingredientes (esse com medidas, porque é essencial)
500 grama(s) de farinha de trigo
1/4 xícara(s) de chá de açúcar
1/2 colher(es) de café de sal
1/2 xícara(s) de chá de manteiga
1 colher(es) de sopa de fermento biológico em pó
3 ovos
1 xícara(s) de chá de leite
1/2 colher(es) de café de anis em pó
1/2 colher(es) de sobremesa de canela em pó
3 colher(es) de sopa de infusão (chá) de flor-de-laranjeira
1 gema
manteiga derretida a gosto
Açúcar de confeiteiro a gosto
Preaparo
Forme um vulcão com a farinha, faça um buraco no meio e no centro coloque o açúcar, o sal, a manteiga, o fermento, os ovos e um pouco do leite (reserve o resto). Misture pouco a pouco todos os ingredientes. Adicione o anis em pó, a canela e o chá de flor-de-laranjeira. Amasse até integrar todos os ingredientes e coloque o resto do leite. Continue sovando até que a massa se desprenda por completo das mãos. Deixe descansar por cerca de uma hora ou até dobrar o tamanho.
Molde a massa em formato de montanha e deixe uma pequena parte para decorar. Com a sobra molde pedaços em formato de ossos e caveira. Acomode o pão em uma assadeira previamente untada e esmague as beiradinhas para dar forma de montanha.
Decore com os “ossos” e “caveira”. Passe gema de ovo por cima da massa e leve ao forno médio pré-aquecido (180º) por cerca de 25 a 30 minutos. Quando o pão estiver frio, passe manteiga derretida por cima e espere cinco minutos para secar. Em seguida polvilhe o açúcar de confeiteiro.
Caldo de frango é algo tradicionalíssimo no Goiás. Padarias, bares, restaurantes, todo lugar que se preze na minha terra, tem sempre um bom caldinho para oferecer. Ele assume o papel de lanchinho, entrada, petisco – entre uma cerveja e outra, mas sua melhor performance é como curador oficial de ressaca (ou qualquer outro mal da humanidade).
Lá no Centro-Oeste, no final das festas, seja casamento, formatura ou batizado, se a esbórnia for boa mesmo, tem sempre um caldinho na saída. Alguns tomam chá, café ou licor, nós goianos, tomamos escaldado. É encorpado, mas não pesado. É substancioso, mas não gorduroso. É picante e aromático. E não é de hoje que as propriedades curativas de um bom caldo de galinha são conhecidas. Vide a canja.
Nesse lindo calor que anda fazendo em SP, nada mais justo do que apelar para receitas leves. É o caso do refrescante gazpacho, uma sopa fria espanhola que deve ter umas 78986 versões, mas todas com algo em comum: O pão. Tanto que segundo a Larousse da Gastronomia, o nome de origem árabe significa pão molhado, base dessa sopa nascida em Sevilha, na Andaluzia. Inicialmente levava apenas alho e azeite e era comida de resistência para as camadas mais pobres da população.